Morte causa dúvidas -

Após dois anos, morte de Fernanda Lages ainda é motivo de polêmicas

Neste domingo (25/08), completam dois anos da morte da estudante Fernanda Lages. O corpo da jovem foi encontrado os fundos da obra do prédio do Ministério Público Federal na avenida João XXIII, no início da manhã de uma quinta-feira, dia 25 de agosto de 2011. Uma missa pelos dois anos da morte da jovem será celebrada, mas apenas para familiares.

Cercado de muitas polêmicas, o caso para a sociedade ainda hoje merece respostas mais claras, mesmo com duas investigações realizadas pelas polícias Civil e Federal. No primeiro trabalho, a cargo da extinta Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO), um relatório inconclusivo foi apresentado à sociedade, pois os próprios delegados responsáveis pela investigação preferiram não emitir juízo de valor diante das provas. 

Já com a Polícia Federal, foram meses de investigação até a apresentação de um relatório apontando suicídio ou possível acidente como causa da morte da jovem. Os laudos mostraram que de alguma forma o corpo de Fernanda Lages foi lançado do alto do prédio em obras, causando estouramento do crânio, sendo esta a causa do óbito.

Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha foram designados para acompanhar o caso. Desde o início das investigações ambos repetem sobre a existência de um ou mais culpados pela morte de Fernanda, mas nunca apontaram, nem para a polícia nem para a sociedade, quem seria este. O promotor Eliardo chegou a falar em um homem que fez 'botox, usa 42 e mora na Bahia', mas nenhuma evidência foi apontada.

Recentemente os dois anunciaram o desejo de sair do caso, por sentirem-se pressionados. A procuradoria de justiça negou o pedido de saída dos promotores, que por sua vez pediram o retorno da investigação à Polícia Civil, juntamente com pedido de novas diligências, entre elas a necessidade de investigar sobre a identidade da terceira pessoa que estava com Fernanda Lages e Nayra Veloso, amiga da jovem, horas antes da morte. 

Enquanto isso a família já manifestou o desejo de processar o Estado, por entender que a morte de Fernanda trata-se de um homicídio, e que a não preservação das provas no local prejudicaram a investigação, e que o verdadeiro culpado pelo dito 'crime' está a solta por conta destas falhas. 

Fonte: None

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