Investigação sob suspeita -

Robert Rios nega ataque a Riedel e fala de denúncia de tortura na Civil

Por Rômulo Rocha - De Brasília

- INVESTIGAÇÃO DA MÁFIA DOS CONCURSOS EM XEQUE...

O deputado estadual e ex-secretário de Segurança do Piauí Robert Rios, em virtude de nota publicada no Blog Bastidores, do 180 (Ver aqui), nega ter atacado o delegado-geral de polícia Riedel Batista e falou de supostos casos de tortura no âmbito da instituição, o que seria gravíssimo e uma afronta à Constituição Federal, que considera esse tipo de crime inafiançável, e é repelido de forma veemente pela Carta Maior em suas cláusulas pétreas.

DENÚNCIA AO MP
“Não conheço esse delegado geral, só o vi na televisão e me chamou atenção sua voz fina. Não fiz a ele qualquer ataque ou reparo, mas estou vendo que ele está muito preocupado com a representação que fiz ao Ministério Público, onde encaminhei denúncias de supostos torturados para confessar crimes inexistentes”, afirmou Robert Rios.

O parlamentar complementa dizendo que a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa “estuda a possibilidade de investigar outras fraudes em concursos da Segurança Pública do Piauí”.

“VERGONHA” e “DENÚNCIA ESPÍRITA”
Robert Rios sustenta também que o inquérito da Polícia Civil é uma “vergonha, tem prova zero e a denúncia é espírita”.

ÁUDIO E MAIS SUSPEITAS DE TORTURA
O ex-secretário já havia tratado em um longo discurso na tribuna da Assembleia Legislativa que teria existido suposta prática de tortura para incluir o seu nome e o do ex-delegado-geral James Guerra no bojo das investigações, em face da existência de um casal acusado de participação nos supostos crimes ser ligado ao parlamentar. Até o Palácio de Karnak foi avisado dessa suposta tentativa.

Após essa exposição do caso, um áudio de posse do deputado faz referência ao diálogo de um advogado em que este relata a existência de um outro policial civil que teria sofrido “coação” para incriminar Robert Rios e James Guerra.

Ao integrante da Polícia Civil - esse seria o terceiro caso - foi aconselhado fazer uma denúncia formal à Comissão de Justiça da ALEPI.

A prática de tortura, em existindo, colocaria em xeque até a própria cúpula da Segurança Pública do Piauí, porque denotaria não só o desrespeito a direitos humanos e fundamentais, mas a ineficiência da instituição em realizar boas investigações, com base em técnicas policiais dignamente aceitas.

Fonte: None

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