Muitos não eleitos vão assumir -

Novo secretariado do W. Dias vai abrir vagas para 12 suplentes 'se ajeitarem'

O governador eleito Wellington Dias (PT) anunciou ontem o secretariado e informou que logo que assumir o governo, em 1º de janeiro, decretará emergência em cinco áreas prioritárias para a gestão. Ele disse que pretende fazer uma reforma administrativa e cortar 50% nos cargos comissionados e temporários para reduzir gastos com pessoal e adequar o Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Wellington anunciou a equipe com 44 nomes do primeiro e segundo escalões e órgãos da administração indireta (veja lista abaixo). Mas ainda há cargos em aberto, dependendo de conversas e entendimentos para o anúncio dos nomes - entre eles, o de secretário de Mineração, que deve ser indicação do PTB. "Nós vamos fazer ainda uma reforma administrativa. Pretendemos trabalhar com parcerias público privada. Queremos descentralizar a gestão, para que tenhamos condições de melhorar e ter um orçamento mais voltado para o desenvolvimento", disse Wellington Dias.

Ele disse ainda que decretará emergência na área da Segurança, Abastecimento de Água (Agespisa), Saúde, Assistência Técnica Rural e no Instituto de Previdência do Estado, numa ação prioritária de gestão para dar continuidade e melhorar a prestação de alguns dos serviços públicos. Wellington Dias confirmou que vai pedir ajuda do Governo Federal para mandar a Força Nacional de Segurança atuar no Piauí. Ele disse que já conversou com o novo secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, para preparar as condições necessárias para esta atuação.

"Queremos colocar toda a tropa existente da Polícia Militar na rua. Será uma ação integrada com a Polícia Civil, com a Polícia Federal e mais a Força Nacional, que pediremos à presidenta Dilma, ou a atuação do Exército pelo menos nas divisas do Estado", explicou Wellington Dias, que quer um plano para ser executado nos moldes do implantado na segurança nas capitais que foram sede da Copa do Mundo.

O governador informou que, se for necessário, convocará os inativos da PM-PI para atuar na área administrativa da Polícia e liberar mais efetivo para atuar nas ruas. "Vamos fazer um chamamento de pessoas que foram para a inatividade para que possamos dar conta do combate à violência, enquanto nós não temos a solução definitiva que é chamar e qualificar concursados", declarou.

Wellington destacou que são necessárias ações emergenciais na Saúde e ressaltou o atendimento concentrado na capital. Ele disse que precisa dar mais resolutividade nos hospitais do interior. O governador também vai decretar emergência na Previdência Social. Segundo ele, tem um débito de R$ 600 milhões no Fundo de Previdência do Estado. A vice-governadora Margarete Coelho (PP), juntamente com o presidente indicado do Iapep (Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí), Marcos Steiner, e outros secretários vão integrar um grupo de trabalho para avaliar e tentar dar solução para o problema.

Fonte: Com informações do Diário do Povo do Piauí

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