Estava em prisão domiciliar -

Juiz Osório Bastos morre após ter infarto fuminante, em Curimatá-PI

O juiz Osório Bastos, 69 anos de idade, faleceu no final da manhã desta sexta-feira (20/12), vítima de um infarto fuminante na cidade de Curimatá, cidade localizada a 775km de Teresina. Conhecido por responder acusações que ganharam repercussão nacional há alguns anos, ele estava sob prisão domiciliar.

A localidade que morava era a Fazenda Estrema, zona rural de Curimatá. A morte foi decretada por volta do meio dia no Hospital Júlio Borges de Macêdo. Osório respondia pelo crime de duplo homicídio, além de chefiar milícia que matava adversários na região Sul do Piauí e nas cidades ali vizinhas, da Bahia.

Ele também chegou a ser acusado de facilitar casos e processos em alguns que envolviam suspeita de liberação de sentenças. Pelo Tribunal de Justiça, foi condenado a onze anos de prisão. Já aposentado Osório Marques chegou a ser apenas afastado, mas depois foi reintegrado. Votou a ser investigado e foi considerado culpado pelos crimes de porte ilegal de arma restrita e adulterada, além de favorecimento a um pistoleiro acusado de assassinar o prefeito de Redenção do Gurguéia, Joaquim Fonseca.

Um dos mais recentes casos em que é acusado, o juiz aposentado respondia na justiça até mesmo por suspeita de tortura. Osório teria participado de uma sessão de tortura num matagal próximo a Redenção do Gurguéia a um suspeito de roubar a moto do seu irmão. No crime teria a participação de um policial militar. Em um dos casos que respondia, apareceu dando uma entrevista para o programa Fantástico, da Rede Globo, se defendendo dos casos de corrupção.

Fonte: None

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