Condenação da Corte de Contas -

Ex-prefeito Geraldo Júnior cobrado judicialmente para pagar R$ 128 mil

Por Rômulo Rocha

FAMA NACIONAL
O ex-prefeito de Demerval Lobão, Geraldo Amâncio Guedes Júnior, está sendo cobrado judicialmente, devido a uma condenação imposta, em multas, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), a pagar o valor de R$ 128.758,03.

Em virtude disso, o nome do ex-gestor chegou a ser incluso na Dívida Ativa do Estado no ano de 2012 ainda. Portanto, o valor, com o passar do tempo, deve ser atualizado. A cobrança é feita pela Procuradoria do Estado, representando o Estado do Piauí.

O caso foi parar na Justiça porque o prefeito não teria pago, ainda no âmbito administrativo, o que lhe foi imputado como dívida pela Corte de Contas, em face de incongruências em sua antiga gestão como prefeito.

JUSTIÇA LENTA
Uma carta de citação contra o ex-prefeito teve seu envio determinado pela juíza de Direito da Comarca Única da Vara de Demerval Lobão, Maria da Paes e Silva Miranda, em 6 de fevereiro de 2014.

Mas o mandado de citação foi “expedido” somente no dia 26 de janeiro de 2015 pela magistrada, seguindo, posteriormente, a carta de citação acima. E um AR retornou ao juizado somente dia 22 de fevereiro de 2016, conforme data da “juntada de aviso de recebimento”.

- Cumprimento à decisão da juíza da Comarca de Demerval Lobão

A ação é uma “execução forçada”. O caso tramita ainda em 1º grau e o prefeito pode recorrer.

EX-GESTOR FOI INCLUSO NOS CEM MAIORES CASOS DE CORRUPÇÃO
Geraldo Amâncio Guedes Júnior é aquele que foi incluso no seleto grupo dos 100 maiores casos de corrupção combatidos no país no ano de 2015 pelo Ministério Público Federal - aqui no tocante a verbas federais.

Uma página especial, feita para abrigar esse tipo de acusado, chegou a ser criada pela Procuradoria Geral da República visando expor o que para a PGR - defensora da moralidade pública no País - seriam aqueles considerados os top 100 da malfeitoria pública em relação ao erário.

SEDE DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA EM BRASÍLIA

Dessa forma, Amâncio, juntamente com outros gestores públicos, ganhou uma ampla notoriedade Brasil a fora.

Ou seja, suas supostas ações - segundo o Ministério Público Federal, levaram o município de Demerval Lobão a figurar em algo visto como nada, mas nada mesmo republicano, aos olhos da lei.

Diz o site oficial de combate aos supostos corruptos:

"Os resultados discriminados para cada unidade da federação foram apresentados e debatidos em evento dedicado ao dia internacional contra a corrupção (9/12/2015), realizado na Procuradoria-Geral da República, organizado pela Câmara de Combate à Corrupção (5ªCCR/MPF), bem como nas diversas Procuradorias da República espalhadas no país, com a presença de representantes da sociedade civil, de organizações que atuam no controle e fiscalização na aplicação de recursos públicos e da imprensa, na melhor execução de uma verdadeira accountability governamental".

E em meio a esses casos, os fatídicos ocorridos num município piauiense. O que é lastimável.

Continua a página institucional do MPF: "além disso, para não ficar apenas na frieza dos números, a Câmara de Combate à Corrupção torna público um catálogo com as 100 principais ações de combate à corrupção realizadas pelo Ministério Público Federal em todo o Brasil. Com isso, traz-se um maior colorido de nossa atuação, dando conhecimento à sociedade (...).

ABAIXO O QUE PESA CONTRA O GESTOR: MAIS DE R$ 3 MILHÕES

"UMA EXCELENTE LEITURA"
"Essa iniciativa de catalogar nossas principais ações atua não apenas como prestação de contas, mas sobretudo como uma ferramenta de controle social de nossa atuação e dos demais atores do sistema de justiça, os quais, após o devido processo legal, também deve dizer à sociedade qual resposta foi dada aos nossos encaminhamentos, e em quanto tempo. Tenham todos uma excelente leitura. Brasília, 9 de dezembro de 2015", pontuou o site institucional.

Fonte: None

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