Coluna de Cláudio Humberto -

EMPRESA contratada pelo BNB seria fonte dos R$ 180 mil

O jornalista Cláudio Humberto sustenta que os R$ 180 mil encontrados debaixo de um banco traseiro de um Pálio Weekend trazidos de Brasília com destino ao Piauí não saíram da distribuidora de bebidas do motorista do senador Wellington Dias (PT), José Martinho, que também é lotado no gabinete do candidato no Senado.

A nota foi publicada inclusive na edição do jornal Meio Norte desta segunda-feira (22/09).

Segundo o jornalista, em sua coluna diária, o dinheiro saiu de uma empresa de informática contratada pelo Banco do Nordeste, conforme informações do Ministério Público Federal da Bahia, que no dia da apreensão monitorou o caso.

“O Ministério Público Federal da Bahia identificou a origem do R$ 180 mil apreendidos com um assessor do senador Wellington Dias (PT-PI) em uma rodovia no município de Barreiras (BA), há dias: uma empresa de tecnologia da informação contratada pelo Banco do Nordeste”, publicou.

CONTRADIÇÕES?
Se comprovada, a informação joga por terra o que vinha afirmando o motorista de Wellington Dias, de que o dinheiro tinha origem do comércio, mais precisamente da ‘Distribuidora Martins’, do qual é sócio juntamente com sua mulher.

Última semana, por telefone, Martinho disse que a origem o dinheiro seria explicada até o final desta semana por seus advogados.

Durante entrevista à TV Clube, o candidato Wellington Dias, também última semana, disse que seu funcionário já havia explicado a origem do dinheiro. Mas foi desmentido pelo delegado de Barreiras que cuidou do inquérito, Francisco de Sá. “A mim ele não comprovou nada”, pontuou.

LIGAÇÕES DE W.DIAS E O BNB
O senador Wellington Dias tem uma relação de proximidade com o Banco do Nordeste. É dele a indicação do diretor de Administração de Ativos de Terceiros do BNB, Luiz Carlos Everton de Farias.

Ocorre que o então presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, quis se livrar do afilhado político de Wellington Dias, após Luiz Carlos figurar num rol de suspeitos de gerar prejuízo para o banco, segundo inquérito da Polícia Federal. Mas logo depois Everton foi excluído do grupo de investigados.

O que levou o Ministério Público Federal no Ceará a recorrer da decisão que excluiu o nome de Luiz Carlos do inquérito da PF, que investigava denúncias de gestão fraudulenta no banco.

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As investigações apontavam que, juntamente com outros 10 diretores, o indicado de W. Dias teria gerado um prejuízo de mais de R$ 1,2 bilhão.

Luiz Carlos já ocupou vários cargos sob a indicação do senador petista desde o seu primeiro governo no Piauí. Um deles foi o de Superintendente da Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF).

Fonte: None

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