Indicação não foi aceita -

Diretor do Iapep nega que Humana e Medplan sairão ganhando. Entenda!

Aloísio Luz, novo diretor do Instituto de Assistência e Presidência do Estado do Piauí (Iapep), respondeu em entrevista ao programa Jornal do Piauí da TV Cidade Verde, às críticas feitas pela presidência do Conselho Regional de Medicina, que é contra a sua indicação para o órgão. O medo dos médicos é de que o envolvimento do novo diretor com dois grupos hospitalares (Medplan e Humana), possa trazer prejuízos.

“Basta avaliar um histórico das últimas direções no Iapep, e todos estão ligados a alguma empresa privada. O próprio doutor Jefferson Campelo veio da direção do São Marcos. Eu sou só mais um”, disse, tentando evitar o confronto direto. Aloísio Luz também se referiu ao presidente do CRM, Emmanuel Fortes, dizendo que irá tentar o entendimento. “Vamos conversar. Desde cedo tentei falar com ele por telefone, mas não me atendeu”, disse.

HUMANA E MEDPLAN
Em um segundo momento, já na TV Meio Norte, Aloísio negou que Humana e Medplan, grupos ao qual é ligado, irão se beneficiar com o fato de estar à frente do Iapep. "Eles falam como, mas é preciso que mostrem como isso pode acontecer. Médico é porque gosta de brigar. Quando outros da rede privada entraram ninguém reclamou", disse.

O diretor do Iapep diz que um dos principais focos neste seis meses à frente do órgão será o atendimento na área de saúde. “A previdência está organizada. Mas na saúde o usuário sente muitas necessidades de melhoria e que podem ser implementadas neste nove meses. A principal delas deverá ser o atendimento online para autorização de exames, isso a partir de maio já poderá ser feito, além disso temos a necessidade da implantação das consultas de urgência”, explicou.

Emmanuel Fortes, presidente do CRM, e Aloísio Luz, indicado por Zé Filho para assumir o Iapep.

Questionado sobre os gastos que podem ser bem maiores com a implementação destes serviços, Aloísio Luz disse que o caixa do Iapep está equilibrado. “Temos uma reserva, baseada nas administrações anteriores. Mas toda mudança implica em gastos. Contudo sabemos que dentro do Iapep há um procurador para a normatização dos atos, e só podemos fazer algo baseado nas regras públicas”, disse.

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Fonte: None

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