Votação em Brasília -

A desfaçatez foi a marca de ontem durante a “Assembléia de Bandidos” ocorrida em Brasília

A desfaçatez foi a marca de ontem durante a “Assembléia de Bandidos” ocorrida em Brasília.

Faz pouco, muito pouco tempo que esta mesmo reunião aconteceu e depuseram Dilma Roussef. Vasculharam tudo e como nada encontraram, pagaram 45 mil reais (número do PSDB) para que uma louca e um rancoroso idoso elaborassem um parecer sobre as tais pedaladas.

Dilma nunca recebeu uma só moeda de dinheiro público como propina, que dizer duma mala com R$ 500 mil reais ?

E na reunião do ano passado as falas se sucederam abordando exaustivamente o combate à corrupção. Além da mamãe, filhinhos e netos.

Ontem, mesmo com o parecer da PGR, os áudios de conversas nada republicanas e as imagens da disparada carreira do deputado com a mala dos 500 mil, a “Assembléia de Bandidos” resolveu votar como se, na Suécia morassem. Falaram de economia forte e milhares de empregos. Só se for na Suécia mesmo.

O usurpador Michel Temer, á custa de muito dinheiro público, que poderia estar fazendo escolas e hospitais padrão FIFA, permanece na presidência. E quem cobrou, ontem, para lá mantê-lo vai continuar mandando a fatura para o Alvorada.

E a bancada do Piauí?

Houve indecisão no seio da bancada proporcionada muito pelo que “perdo ou ganho, assumindo tal posição”. Mas chegou a hora de cada um mostrar sua cara.

Desde a denuncia da PGR o que se viu foi uma posição firme do deputado federal Assis Carvalho no sentido de acolher a denuncia, apostar na investigação e punir Michel Temer, os demais deixaram o barco correr e foram desenhando seu voto de ontem conforme o ganha/perde marcado pela sucessão dos dias.

O PP – partido decisivo no impeachment de Dilma – e, por isso, muito bem pago no governo da usurpação definiu o voto de Iracema Portela para salvar o pescoço de Temer.

Dos piauienses o voto mais hilário foi o do ‘socialista’, Átila Lira: “Eu sou um advogado do estado mínimo. E neste sentido nós já estamos vivendo uma retomada de crescimento da economia....voto SIM”. Desde que ouvi falar em Átila Lira, já foi associado a ligações diretas com o Estado. Posteriormente, ele desenhou a fachada de empresário da educação. Mas procure o leitor saber quão de Estado Mínimo houve/há nesta atividade empresarial.

Outro ‘socialista’, Heráclito Fortes, também votou SIM beneficiando o Usurpador. Mas o que esperar de Heráclito Fortes? Foi ele quem abriu as portas residenciais para reuniões de conspiração contra a honesta presidenta Dilma.

Júlio Cesar, aqui no Piauí, pleitea uma vaga de senador da República na chapa vindoura de Wellington Dias. Mas ontem votou SIM a Michel Temer com a justificativa de “ pela melhoria dos indicadores econômicos do nosso País e pela convicção que eu tenho de cada dia melhorar a vida do povo brasileiro e por recomendação partidária, voto SIM”.Esse pessoal pensa que está na Suécia? Que indicadores econômicos indicam melhoria?

O deputado Paes Landim e seu mandato longevo indicam que acompanha sempre quem esta no poder. Votou com Dilma a um ano atrás. Votou com Michel Temer, ontem.

O Piauí tem três deputados ‘socialistas’, Rodrigo Martins tem sido o mais autêntico. Se posicionou contra reformas draconianas deste governo usurpador e ontem deu um rotundo NÂO a Michel Temer.

Em política, não é feio a posição “A” ou posição “B”. O feio mesmo é fugir do debate. Não é mesmo Marcelo Castro?

Silas Freire já andou zangado com este blogueiro mas recebeu de mim ontem pelo facebook os parabéns pela votação. Silas chutou o balde e disse NÃO ao Usurpador.

Mas o voto mais lamentável da bancada piauiense ficou por conta do deputado Mainha. Mainha disse “SIM” à mala do Loures. Mas Mainha não se elegeu deputado federal. Então não vou nem entrar no mérito do seu voto.

Mainha só votou ontem a favor de Michel Temer porque o petismo piauiense permitiu – o que é uma vergonha.

Mainha é suplente da deputada federal Rejane Dias. Em horas cruciais como esta que o Brasil depende de decisões da Câmara Federal é inimaginável que uma deputada federal, ocupante de um cargo executivo no Estado, não se licencie e vá a Brasília expor seu posicionamento. O Brasil precisava disso, o PT precisava disso.

Só se é governador de um Estado porque se exerce uma liderança sobre um determinado grupo majoritário daquela sociedade. Wellington Dias é governador e líder do Piauí. Mas nesta ocasião deixou de liderar. Precisava ter mandado Rejane para Brasília. O Brasil e o PT sentiram.

Já foi dito aqui que desde o primeiro momento Assis Carvalho expos sua posição contrária a Temer como deputado federal. Mas Assis também é presidente do PT do Piauí. Poderia e deveria ter reunido a executiva do Partido e enviado a Rejane Dias e Wellington Dias uma posição oficial do PT/Piauí sobre a questão Mainha/Rejane.

Fonte: None

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