Sessão na CCJ encerra após tumulto entre deputados de esquerda e direita por provocação a Marielle
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados foi palco de intensa confusão que culminou no encerramento da sessão. O estopim foi uma provocação feita pelo deputado bolsonarista Éder Mauro (PL-PA), que exibiu uma foto de Domingos Brazão, auditor-fiscal do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), enquanto proferia a frase "Tá aqui quem mandou matar Marielle".
O embate entre parlamentares se acirrou quando o deputado Delegado Caveira (PL-PA) tomou a imagem das mãos de Mauro e a exibiu diante de Tarcísio Motta (PSOL-RJ), do partido da ex-vereadora Marielle Franco. Insultos e acusações mútuas ecoaram pelo recinto, com Mauro acusando os deputados de esquerda de comunismo e Motta respondendo com ameaças de prisão.
Diante da crescente tensão, o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), viu-se obrigado a encerrar a sessão para evitar maiores conflitos. Não é a primeira vez que Éder Mauro causa tumulto ao mencionar Marielle. Recentemente, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, suas palavras inflamaram os ânimos e resultaram no encerramento da sessão após acusações e ofensas trocadas entre os parlamentares. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) também se envolveu, chamando Mauro de "torturador" e "matador de merda".
Fonte: Metrópoles
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