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Dia Mundial da Prematuridade: Oportunidade para fazer uma reflexão sobre o tema

No último dia 17 de novembro, celebrou-se o Dia Mundial da Prematuridade. Para a deputada federal Iracema Portella (PP-PI) é uma oportunidade para fazer uma reflexão sobre o tema, buscando soluções para evitar complicações de saúde nos bebês que nascem prematuros.

De acordo com números da Organização das Nações Unidas, todos os anos, cerca de 15 milhões de crianças no mundo nascem antes de completar 37 semanas de gestação.

O estudo “Prematuridade e suas possíveis causas”, do UNICEF, mostra que a prevalência de partos de crianças prematuras no Brasil chega a 11,7%, colocando o País na décima posição entre as Nações onde mais nascem bebês prematuros.

“Para evitar que as crianças nasçam antes do tempo e, assim, prevenir complicações de saúde e até a morte, é essencial que as mães tenham acesso a um acompanhamento pré-natal de qualidade, fazendo os exames e as consultas indicadas pela equipe de saúde”, esclareceu Iracema.

A deputada mencionou também que estudos indicam que o tabagismo é um aspecto que está associado à prematuridade dos bebês. Isso porque as toxinas do cigarro causam a redução do fluxo sanguíneo para o feto, que, dessa forma, recebe menos nutrientes e oxigênio. Além disso, bebês de mães fumantes tendem a nascer com baixo peso e podem desenvolver problemas respiratórios.

O Ministério da Saúde alerta para os riscos da famosa cesárea agendada, outra causa de prematuridade. “Não há tecnologia 100% segura para se agendar um parto e ter segurança de que o bebê está maduro. Por isso deve ser estimulado o parto normal.

E reforça que o parto agendado pode fazer com que o bebê nasça prematuro ou a “termo precoce”, que é aquele bebê que nasceu com 37 semanas, mas nasceria com 39 ou 40 semanas se fosse esperado o desenvolvimento normal.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é ainda mais importante para os prematuros. O corpo humano é tão fantástico que o leite materno se adapta às necessidades da criança. A composição do leite da mãe de um bebê prematuro muda para nutri-lo melhor.

Outro aspecto destacado pelo coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério, Paulo Bonilha, é a necessidade do carinho e da presença da família durante a internação do bebê. O coordenador defende que a mãe de um bebê prematuro não deve ser visita na UTI Neonatal. Ela deve acompanhá-lo durante toda internação. O contato da família ajuda a estabelecer um vínculo com o bebê.

Iracema Portella reforçou que o Brasil conta atualmente com políticas públicas voltadas para a saúde da mãe e do bebê, como é o caso da Rede Cegonha. Nessa ação, o Ministério da Saúde reforça as estratégias de atenção às mulheres no planejamento reprodutivo, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e nos 28 dias após o parto, fase chamada de puerpério.

“Mas é preciso investir mais recursos materiais e humanos nessa e em outras políticas de atenção às mulheres e às crianças, ampliando o acesso, a qualidade dos serviços prestados e o foco na humanização do tratamento, que é uma diretriz do Ministério da Saúde”, concluiu a deputada piauiense.

Fonte: None

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