Busca por sobreviventes segue -

Chega a 293 o número de mortos em terremoto no México

O número de mortes deixado pelo terremoto que atingiu o centro do México na terça-feira subiu para 293, informou o coordenador nacional de Proteção Civil, Luis Felipe Puente. No balanço mais recente sobre as vítimas do tremor de 7,1 graus na escala Richter, Puente detalhou que a quantidade de mortos na Cidade do México passou de 148 para 155.

Além disso, foram reportadas 73 mortes no Estado de Morelos, 45 em Puebla, treze no Estado do México, seis em Guerrero e uma em Oaxaca. De acordo com Puente, 42 pessoas ainda “podem estar presas em estruturas colapsadas”.

O titular de Proteção Civil ressaltou que as tarefas de busca de sobreviventes continuarão até que as autoridades tenham a certeza de que não há ninguém com vida entre os escombros.

Equipes de Chile, Colômbia, Espanha, Israel e Japão, entre outros países, chegaram ao México para colaborar nas tarefas de busca de sobreviventes.

Os especialistas dão 72 horas em média para que uma pessoa presa nos escombros tenha maiores chances de sobreviver, mas, em outras tragédias, como no terremoto de magnitude 8,1 de 19 de setembro de 1985, que deixou mais de 10.000 mortos na capital mexicana, a resistência humana superou as expectativas.

“Os trabalhos de resgate continuam na Cidade do México. Não estão suspensos”, disse o presidente Enrique Peña Nieto ao desmentir “rumores falsos” de que se encerrariam os esforços por resgatar sobreviventes e recuperar corpos.

Nas redes sociais circulavam mensagens de origem desconhecida e gravações de supostos socorristas alertando que máquinas pesadas estariam prontas para remover os escombros, apesar da possibilidade de ainda haver pessoas com vida. Contudo, os socorristas e militares continuam os trabalhos de resgate. Cidadãos que ainda esperam o resgate de seus familiares também negaram os rumores.

Assistência internacional
Especialistas americanos e israelenses que auxiliam nos resgates foram fundamentais para determinar se há esperança de vida, utilizando tecnologia de ponta capaz de detectar o menor sinal de vida. Os israelenses percorriam o muito atingido bairro de Roma-Condesa, na capital, para determinar o melhor lugar para trabalhar, enquanto os americanos conseguiram localizar o corpo de uma mulher em um edifício.

Em uma fábrica têxtil do centro da cidade, onde trabalhavam vários taiwaneses, os esforços também foram redobrados. Os encarregados do edifício não tinham certeza sobre quantas pessoas havia no local no momento da tragédia. Segundo a imprensa de Taiwan, são quatro os mortos confirmados e há um desaparecido, mas no local especula-se que esse número pode ser ainda maior.

Uma equipe japonesa resgatou durante a madrugada o corpo de uma jovem de 19 anos no centro da cidade. Os japoneses fizeram um minuto de silêncio e tiraram seus capacetes em homenagem à vítima.

O México está localizado entre cinco placas tectônicas e sua movimentação o coloca entre os países com maior atividade sísmica no mundo. No dia 7 de setembro, um terremoto de magnitude 8,1, o mais forte em um século no país, deixou 96 mortos e mais de 200 feridos no sul do país, especialmente nos estados de Oaxaca e de Chiapas.

(Com informações da EFE e AFP)

Fonte: VEJA.com

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