Conflito só tem aumentado -

CBF entra em atrito com Nike por contrato que inclui até sutiã

A Nike e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) entraram em rota de colisão no último mês em relação aos termos do contrato de fornecimento de material esportivo. A confederação reclama da abrangência dos direitos da multinacional que detém o poder até sobre o sutiã da seleção brasileira. A companhia rebate e não abre mão de seus poderes sobre o time nacional, previstos no compromisso assinado.

O conflito se iniciou há cerca de duas ou três semanas. Isso porque o presidente da CBF, José Maria Marin, quer reformular a estratégia de marketing da entidade, contratar um novo executivo para a área e expandir o licenciamento de produtos da seleção. A questão é que a Nike tem os direitos sobre boa parte das licenças desses produtos.

Após a última renovação, o contrato entre as duas partes vai até 2027 e rende em torno de US$ 35 milhões anualmente, o que gerou R$ 59,4 milhões no ano de 2011, último ano com balanço financeiro da confederação disponível.

Para isso, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira cedeu direitos além dos vestuários esportivos para a Nike, segundo apurou o UOL Esporte. Entre as peças para vestir, há roupas de baixo, sutiãs para esportes e cintos registrados pela Nike no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) coma a marca "Canarinho", como mostram registros válidos até 2018 encontrados pela reportagem.

Fonte: None

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