• Vídeo: estudante alemã volta ao Piauí após intercâmbio e comenta a experiência

    O Piauí talvez não seja o melhor lugar do mundo para se viver para muita gente, mas apesar de tantos problemas, há quem enxergue o lado bom. Uma dessas pessoas é a estudante Carina Heesen. Ela nasceu na Alemanha e aos 16 anos fez um intercâmbio no estado, onde ficou por um ano.

    Hoje com 19 anos, ela voltou ao Piauí para matar a saudade do estado e das pessoas que a fizeram se apaixonar por esta terra. Carina é ciente dos problemas sociais e afins, mas ela se apegou a algo mais forte: o piauiense.

    Ela morou no estado por um ano através de um programa de intercâmbio do Rotary Clube e, segundo ela, foi uma das melhores experiências da sua vida.

    Sem sequer saber falar português quando chegou ao Brasil, ela aprendeu rápido o idioma e até usa gírias piauienses e o bom piauiês.

    Quando esteve no Piauí no começo de 2019 no seu intercâmbio, Carina concedeu uma entrevista ao 180 onde falou das suas expectativas. À época, ela já admirava a experiência no Brasil e a vontade de cursar jornalismo.

    Entrevista de Carina em 2019 ao 180
    Entrevista de Carina em 2019 ao 180 

    Após ficar um ano no estado e encerrado seu programa de intercâmbio, ela revolveu voltar ao estado para reencontrar a família que a acolheu. Ela trabalhou na Alemanha para pagar os custos da viagem e fez uma surpresa inesquecível para sua 'irmã' que fez no intercâmbio.

    Confira ao vídeo da entrevista:

    Conselheiro comenta o programa de intercâmbio
    O advogado Wilson Gondim foi conselheiro de Carina durante o intercâmbio da estudante e comentou da sua felicidade em encontrá-la novamente.

    "Sobre a Carina, quero citar um dos maiores expoentes de intercâmbio do nosso distrito, que é o Ehrlich Cordão, que é mais conhecido pelos rallys, como o Piocerá e Cerapió, mas é um expoente. Ele falou uma coisa que define bem a Carina, que dos 20 anos que está à frente do programa de intercâmbio, onde mais de 500 jovens do mundo inteiro que ele trouxe para o Piauí, disse que a Carina pra ele tem algo especial, pois foi a que aprendeu mais rápido o português e a que faça o português melhor. Ela é uma simpatia, é a alemã mais brasileira que conheço", afirmou.

    "O programa de intercâmbio é isso, não é só aquele um ano, é fazer com que novas famílias sejam criadas e os laços fiquem mais fortes com outros países. O programa sofreu uma suspensão em virtude da pandemia, mas a partir de 2022 nós iremos retornar. Infelizmente o Brasil ficou, para o resto do mundo, com uma imagem muito ruim sobre como lidou com a pandemia, fez com que vários pais não quisessem enviar seus filhos, mas nós vamos virar esse jogo mostrando que sim, o Brasil já conseguiu controlar essa pandemia", completou.

    "Todas as regras de intercâmbio do Rotary você encontra facilmente obter na internet. O ideal é você procurar um clube de Rotary e dentre várias funções que tem dentro do clube, tem um oficial de intercâmbio, que é aquela pessoa que anualmente fica à frente do programa de intercâmbio", concluiu o advogado Wilson Gondim.

    Confira a entrevista de Carina ao 180 em 2019:

     

  • Caso Camilla Abreu: domínio patriarcal e estereótipo de gênero nos feminicídios

    O brutal assassinato da estudante de Direito Camilla Abreu, aos 21 anos, chocou o Piauí e despertou diversas discussões. Sobre machismo, feminicídio, relacionamentos abusivos, entre outros tantos, que refletem a necessidade de medidas eficazes que impeçam que mais famílias sejam destroçadas pela violência. É justamente nesse sentido que a delegada Eugênia Villa, diretora de Gestão Interna da Secretaria de Segurança Pública, comenta a premência de uma legislação condizente com os dias atuais.

    Camilla namorava com o policial Allisson Watson há 10 meses e na última quinta-feira (26/10) desapareceu após sair com ele. Após dias de investigação, a Delegacia de Homicídios descobriu que o militar a matou com um tiro no rosto dentro do seu carro, jogou o corpo em um matagal e tentou limpar os indícios do crime, inclusive com a tentativa de se desfazer do veículo. Preso, ele confessou o crime, mas alegou que foi um disparo acidental e que ela causou uma discussão que resultou na sua morte. A estudante era constantemente agredida e alvo dos ciúmes do homem que a pressionou num relacionamento nocivo.

    A delegada Eugênia Villa, em entrevista ao 180, disse que está se matando porque há uma estrutura marcada por um domínio patriarcal que vem de muito tempo, ligado ao estereótipo de gênero. Confira:

    MORTES LIGADAS AO ESTEREÓTIPO DE GÊNERO
    A vida da Camilla foi extirpada, com 21 anos, com todo o potencial que ela poderia viver. Como vejo isso, estamos demonstrando uma violência uma violência estrutural, porque às vezes você olha, o código penal e ele é de 1940 quantos anos já se passaram?! 77 anos! E será possível que iremos persistir no ‘ciúmes’?! Não existe homicídio por ciúme. O código penal não prevê isso. Não existe homicídio por traição, em defesa da honra, o código penal não prevê isso. Tudo isso foi criação, e ai como nos não tínhamos essa tipificação, condição do sexo feminino, demonstrando equivocadamente a subordinação da mulher, o domínio, masculino nos agora somos temos que estudar uma nova norma. Não está se matando por ciúmes, o motivo não é fútil. Está se matando porque nos estamos em uma estrutura marcada por um domínio patriarcal que vem de muito tempo, ligado ao estereótipo de gênero, que é ligado à modelagem dos corpos humanos.

    Delegada Eugênia Villa
    Delegada Eugênia Villa    Foto: Maelson Ventura

    O SER HUMANO COMO ELE É
    É preciso destruir essa estrutura e mostrar que podemos construir de outra forma, com as mesmas peças – patriarcal e gênero – tudo isso se aplica ao caso da Camilla. Construir também esse crime, a partir dessas conferências estruturais, se torna desafiador. A materialidade do crime o delegado Baretta já fechou essa questão. Foi ele e foi provado que foi ele quem matou. Agora nos vamos mais para o lado científico e teórico que é demonstrar que existe essa estrutura do patriarcado e do gênero e que faz com que a gente possa montar o caso da Camilla a partir dessas inferências teóricas. Agora, é preciso estudar o que é isso, o que faz uma mulher ela se sinta coagida, sinta-se no momento que ela não tenha condição de jeito nenhum. Então é preciso ver isso, porque o código penal, a dogmática política, ela tende a 'cartesianisar' tudo. Devemos colocar o ser humano, é ele e ela. Os protagonistas. A parte material já foi comprovada como disse, agora resta saber a motivação.

    RELAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL
    Para evitar esse tipo de crime, a gente estuda isso diariamente, e agora estamos estudando as tentativas, nas quais as mulheres estão sobrevivendo, de fato. Aquela menina que sobreviveu a três tiros, por exemplo, e depois o homem se matou. Nós fomos ouvi-la e fizemos isso sob ponto de estudo e nós descobrimos que ele fez relação sexual com ela, sem o consentimento dela. Mas com medo, ela acabou tendo o contato mais íntimo com ele e depois se vestiram, ele tentou matar ela e disse ‘acabou, se você não é minha então não será de mais ninguém’. Isso nos não conseguimos ouvir da Camilla, porque ela se foi. Então precisamos desvendar isso ai se houve ou não o estupro. Não é porque a Camilla é namorada dele que ela era obrigada ter relação sexual com o parceiro. Não é porque sou casada com um homem que tenho que ter esse ‘dever conjugal’ não e outra coisa, você não pode também vulnerabilizar as meninas.

    Camilla Abreu: mais uma vítima da violência contra a mulher
    Camilla Abreu: mais uma vítima da violência contra a mulher 

    CONTROLE DO CORPO DA MULHER
    No caso da Camila, o que pode ser comprovado ai é a tortura, crime inafiançável e imprescritível – comparado ao hediondo, estupro - crime inafiançável e hediondo, feminicídio – hediondo e inafiançável. Veja ai  a gravidade da atitude dessa rapaz, sem falar na ocultação do cadáver que foi no lixo. Isso para mim foi simbólico, porque como é que você ama uma pessoa, tem uma relação de afetividade e joga aquela pessoa, que diz amar que matou – por suposto ciúmes – no lixo?! Isso quer dizer o que?! Que é um objeto descartável é dizer que ela não serve mais e isso é desumano, degradante e isso, para mim, seria um dos pontos chaves para fechar toda essa questão da dominação do corpo, controle do corpo da mulher.

    RELACIONAMENTOS ABUSIVOS E A AÇÃO
    É necessário ser aberto, tem que falar e a família percebe, mas A própria família ela não chega até a polícia. Então vamos lá, qual é o ideal: Procurar auxílio técnico e para isso se tem a Delegacia da Mulher, e aqui nós temos quatro. Se não quiser, vem até aqui no gabinete do Fábio Abreu, que recebemos várias mulheres, e baixar o aplicativo Salve Maria, criamos essa ferramenta na expectativa de salvar pessoas, então não liga para a amiga, aperta logo o botão do pânico, os familiares que não queiram se envolver aperta o ‘botão’ da denúncia e fala que aquela menina está sofrendo violência, que nós vamos investigar, se estes crimes tiverem potenciais lesivos graves nos vamos agir.

    Os agressores agora devem sentir é medo, sentir-se coibidos. A mulher não pode se sentir acuada ela tem que ter a liberdade e vamos encorajar as mulheres, e a tolerância é zero! Na primeira ameaça tem que ir até a polícia e não tenha medo, não fique nesse relacionamento abusivo porque ele pode te matar e nos estamos sendo mortas por nossos namorados, companheiros e maridos

    COMPORTAMENTO ASSASSINO
    Penso que uma pessoa armada, dentro de um carro, é inoportuno ai vai ver como é a postura dele: um homem forte, treinado, policial e manuseia arma. E quem é ela: uma menina de 21 anos. Será que tinha condição de reagir mesmo? Acho uma possibilidade muito remota essa arma ter disparado por acidente. E mais, o comportamento dele após o disparo é que não foi condizente com o que ele alega, porque se eu digo que matei uma pessoa que amo, o que vou fazer, vou ajudar e é assim que a polícia é treinado age, mesmo sem ter relação afetiva imagina com uma pessoa que eu digo gostar.

    *Entrevista feira por Maelson Ventura

     

  • Na última temporada, Jô reclama que entrevistada não olha para ele

    Jô Soares interrompeu a entrevista com Mara Luquet, comentarista de economia da Globo, para reclamar que a jornalista não olhava para ele durante a conversa, exibida no "Programa do Jô" desta sexta-feira (22).

    Mara Luquet falava, olhando para a plateia, sobre os discursos dos deputados durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando Jô Soares aproveitou o tema para pedir que ela não falasse olhando para o público.

    "Eu vou fazer um pedido que eu faço geralmente para políticos, que é o seguinte: em vez de ficar olhando para a câmera direto, olha para mim, conversa comigo. Sabe por quê? Porque se não parece um papo de dois cegos, os dois olhando para a frente. Não, deixe que as câmeras te pegam e a plateia também te vê", reclamou Jô, que imitou o jeito de Mara falar e provocou risos do público.

    A jornalista levou na brincadeira e justificou: "É que eu fico olhando para a plateia". Jô respondeu elogiando a convidada: "A plateia está te vendo fascinada primeiro pela sua beleza e também pela simpatia que você passa que é uma coisa extraordinária, pela televisão já passa".

    Mara Luquet também participa do programa no quadro "Meninas do Jô", em que mulheres jornalistas discutem política e economia com Jô Soares.

    A situação é semelhante à que aconteceu no programa "Mais Você", em janeiro, quando Ana Maria Braga deu uma bronca em Anitta: "Olha para mim quando a gente fala, me dá uma aflição". A cantora respondeu: "Ai, é que fico olhando para a galera". Ana rebateu: "Mas você, olhando para mim, olha para a galera toda".

  • Aprenda como fazer um bocão incrível com maquiagem

    Hidrate muito!
    De que adianta ter o maior cuidado com o batom, se ele vai craquelar todo porque seus lábios estão ressecados? Antes de começar o make, aplique um lip balm e deixe o produto agir enquanto você prepara a pele, passa máscara, blush... Caso sua boca esteja soltando pelinhas, faça uma esfoliação leve com hidratante + escova de dentes (em movimentos circulares).

    "Apague" o contorno
    Com batidinhas de dedo, aplique um corretivo nos lábios, principalmente no contorno deles. O produto uniformiza o tom da boca (para que ele não interfira na cor do batom), faz a nuance escolhida fixar melhor e ainda facilita a próxima dica. Bora para ela?

    Faça o contorno
    Use um lápis da mesma cor que o batom escolhido (ou bem semelhante) e desenhe todo o contorno dos lábios. Nesta hora, você pode aproveitar para dar uma aumentadinha leve na boca. Mas leve mesmo, caso contrário, o resultado fica fake. Compare a simetria e, em seguida, esfume o traço com um pincel ou com um cotonete - de cima para baixo no lábio superior e de baixo para cima no inferior. Assim você garante um efeito natural.

    Use dois tons de batom
    Segundo os experts, o segredo de qualquer maquiagem é brincar com os jogos de luz e sombra. Use um batom mais escuro próximo ao contorno e um mais claro no meio dos lábios (o ideal é que a diferença entre eles seja sutil, ok?). Esfume o encontro das cores para que a passagem entre elas não fique marcada. Esta variação projeta a boca e faz ela parecer maior. Ah, o truque serve para tons clarinhos também.

    Prefira espalhar a cor com pincel
    Aplicar o batom, ainda mais tons diferente, não é fácil. Um pincel facilita a vida e ainda garante que os traços fiquem certinhos. Opte por um modelo fino e com cerdas mais durinhas.

    Reforce o batom com um lápis
    Depois de passar o batom, você pode ressaltar a cor com o lápis usado no início. Se ainda precisar de alguma correção no contorno, esta é uma boa hora para acertar!

    Invista no gloss
    Ele confere brilho aos lábios e dá a impressão de que eles são maiores. Rola usar uma versão incolor ou da cor do batom. Não curte muito a textura? Então, passe-o só no centro da boca.

    Aplique iluminador
    Coloque o produto em um ponto estratégico (mais uma vez o lance de luz e sombra): no "V" da parte de cima dos lábios - o famoso arco do cúpido.

    Finalize com base
    Com um pincel fino ou com um cotonete, acerte qualquer borrão ou mancha. Basta aplicar um pouquinho de base e passar a ferramenta no contorno dos lábios. Muita paciência nesta hora, ok? Estragar o batom a esta altura não vai ser nada legal!

  • Com uma semana de vida, filho de Wanessa vira bebê-propaganda

    oão Francisco, segundo filho de Wanessa e Marcus Buaiz, não tem nem uma semana de vida e já se tornou bebê-propaganda.

    Isso mesmo! A cantora autorizou que fosse realizado um ensaio fotográfico do pequeno para uma marca de fraldas. As imagens foram divulgadas na revista “Caras”.

    João Francisco nasceu no último dia 19, na maternidade do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

  • Lúcia Veríssimo se diz surpresa com a morte de Mariah: 'Quase infartei'

    Saber da morte de alguém não é nada agradável. Imagina ser pego de surpresa com a notícia da “própria morte”. Foi o que aconteceu com Lúcia Veríssimo,que levou um baita susto ao saber que Mariah será assassinada em “Amor à vida”.

    — Quase tive um infarte! Ninguém me falou nada. Estava envolvida lendo a cena em que César (Antonio Fagundes) diz o quanto amou Mariah e, na seguinte, ela morre. Fiquei surpresa, enlouquecida. Até porque você defende a personagem, tem carinho por ela, sua vida passa a ser a dela — afirma a atriz, de 55 anos, que assim como o público, se chocou com a violência da morte a tesouradas (veja abaixo): — É uma forma agressiva e ela ainda acaba enterrada no quintal.

    Lúcia diz que acreditava que a personagem poderia dar muito mais:

    — Achei que ela podia salvar César das mãos de Aline (Vanessa Giácomo) e Ninho (Juliano Cazarré), e resgatar a maternidade, já que vai começar a tentar conquistar Paloma (Paolla Oliveia). Fiquei triste com a partida dela.

    Antes, porém, Mariah ficará preocupada com a proporção grandiosa da vingança ao ver César cego.

    — Ela queria se vingar daquele cara que roubou sua filha, supostamente causou o acidente que encerrou sua carreira e a traiu. Mariah acreditava que ele (César) se divorciaria de Pilar (Susana Vieira). A mágoa existe. Mas quando ela vê aquele homem destruído fisicamente, se alarma — analisa Lúcia.

    Quando através de uma conversa com o médico Mariah ficar sabendo que ele nada teve a ver com seu acidente, ela tentará demover a sobrinha da vingança.

    — Isso soa como um alívio para ela e mostra que ela só queria prejudicá-lo por conta da ferida ainda aberta. Diferentemente da Aline, que tem um lado patológico, é cruel. Tanto que está disposta a passar por cima da tia para aplicar o golpe em César. É a criatura virando-se contra o criador — constata a atriz, que, apesar de sair antes do fim da trama, festeja a volta às novelas da Globo: — Foi uma delícia! Revi amigos, entrei num núcleo importante, voltei à TV Globo após oito anos com um personagem bacana, numa novela que está indo bem. É para comemorar.

  • W. Dias quer ver PT nas ruas e diz que reforma política tem que ser 'para valer'

    No calor de uma semana marcada por manifestações históricas, o Partido dos Trabalhadores parece que vai aproveitar (ou pelo menos tentar) o momento ímpar para voltar à suas raízes. Assim como as últimas declarações do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva,  o senador Wellington Dias (PT-PI) também afirmou as aspirações do partido em integrar as massas em busca de uma reforma política.

    Em entrevista ao Jornal Meio Norte desse domingo (30/06) o senador declarou que o PT foi das ruas para as urnas. E, agora que conquistou as ruas, não pode se afastar das ruas. Segundo ele é uma obrigação do partido oferecer total apoio às reivindicações do povo, inclusive defendeu a necessidade de reforma política real.

    "Pesquisas já mostravam como estava a imagem dos políticos para a população. E não é uma imagem boa. É péssima.Há necessidade de uma profunda mudança, e não pode ser uma reforma de faz de conta, ou fatiada. Tem que ser uma reforma para valer", destacou.

    Sobre o papel do Parlamento para atender às reivindicações da população, W. Dias citou pontos como o amadurecimento do Pacto Federativo que prevê uma partilha mais condizente dos recursos para as políticas públicas, o fim do contingenciamento para o Fundo Nacional de Segurança Pública e a elaboração de um novo orçamento para a Educação com o reforço dos royalties.

     

     

  • Fábio Júnior, em Teresina, falou sobre filhos se transformarem em artistas

    Compositor, cantor e ator, famosos por várias novelas da Rede Globo, Fábio Júnior, aos 59 anos de idade, é um tipo de celebridade do mundo artístico nacional que dispensa maiores apresentações.

    Famoso pelas músicas românticas, jeitão galanteador, ele também já arriscou uma carreira internacional. Não deu muito certo, mas hoje é sem dúvida uma das vozes mais idolatradas, principalmente pelas mulheres, desde a década de 80.

    Fábio Júnior esteve em Teresina no fim de semana passado para um super show na Festa da Vitória, organizada pelo 180graus. Rodeado de seguranças, averso a imprensa, principalmente por conta de sua conturbada vida pessoal - já se casou e se separou de muitas mulheres famosas de maneira rápida -, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao portal.

    Pai de estrelas como Cleo Pires, estrela das novelas da Globo, e de Fiuk, ídolo teen da atualidade, ele evitou falar da vida pessoal, dos casamentos e separações e preferiu focar em como seus filhos têm se dedicado à carreira artística. A propósito, no show em Teresina, realizado no Palácio San Michel, ele trouxe a filha Tainá, uma das mais novas revelações da música, com uma bela voz, que cantou e intertepretou com ele, ao vivo, no palco.

    "Não me chame de senhor. O senhor tá no céu...", corrigiu logo no início da entrevista. Isto é, nem precisa dizer que Fábio odeia falar de idade, experiência... velhice! "Ele não tá velho. Continua um gato", brincou uma das fãs que fez de tudo para tirar uma foto e ganhar um autógrafo do ídolo. E, pelo que se percebeu da gritaria das mulheres no show, a cada música do tipo "demorei muito pra te encontrar, agora eu quero só você", é esse mesmo o sentimento. Delas!

    Acompanhe, também em fotos, como foi a entrevista. Ele tentou me tirar do sério, enquanto eu o entrevistava, sendo bem ríspido no início. Mas depois falou sobre detalhes do seu show. Simplesmente fantástico!

    180graus - Como o senhor...
    Fábio Júnior - Êpa, pare, pare, pare... o senhor é o seu pai! O senhor tá no céu...


    Fábio interrompe a entrevista: 'Êpa, pare, pare... o senhor é o seu pai! O senhor tá no céu...'

    180graus - Como você tem acompanhado, depois de um ano, a repercussão da turnê deste show, 'Íntimos'?
    Fábio Júnior- Agora sim... mas ainda errou! O nome da turnê é 'Íntimo'... E outra coisa, você não estava lá fora não?! não acompanhou o show não?!


    Detalhes do que Fábio Júnior tem dentro do camarim, em seu show

    180graus- Acompanhei. Mas eu quero saber qual a SUA avaliação.
    Fábio Júnior - Eu não vou dizer não. Já que você viu e ouviu, escreva na sua matéria o que quiser...


    Com a filha Tainá, com quem cantou no show em Teresina

    180graus- Ok, então fale sobre fazer show com a sua filha, Tainá?
    Fábio Júnior - Olha cara, é bom, muito bom...

    O cantor interrompe a entrevista e pega o meu bloco de anotações, pelo qual me baseava para fazer a entrevista e começa a ler e analisa cada um dos tópicos que eu iria fazer perguntas a ele.


    Momento em que o cantor toma o bloco de anotações do jornalista


    'Deixa eu ver aqui: ah, sobre a Tainá, sobre meus filhos serem artistas...'

    180graus - Por favor, devolva o bloco. Sua produção já orientou sobre as perguntas.
    Fábio Júnior - Mas deixa eu ver aqui: ah, sobre a Tainá, sobre meus filhos serem artistas, tem a Cléo, o Fiuk... ah, legal.. planos para 2013?!


    'Ah, legal.. planos para 2013?!'. E eu: 'por favor, devolva...'

    É neste momento que ele pega meu bloquinho, abre meu paletó e põe dentro do meu terno, fazendo piadinhas do tipo 'agora quero ver se você é um bom repórter e faz perguntas sem precisar olhar pro papel', colocando a língua para fora em sinal de esforço.


    Momento em que ele abre meu paletó e põe o bloco dentro do bolso


    Depois, com a linguinha pra fora, ainda tenta me arrumar

    180graus- Ok. Então, fale mais sobre esse show com a Tainá. O público nota que você se emociona muito, com muitos abraços e beijos nela.
    Fábio Júnior - Cara, vou falar, certo vou falar... gostei de você (risos). Olha, é tudo sincero. Eu me emociono mesmo. Poxa, eis filhos seguirem a carreira artística como eu. Me admiram, estão comigo. E a Tainá... poxa, a Tainá é um amor de pessoa... ela tem trilhado uma carreira, tem uma voz linda... amo meus filhos cara.


    Fábio Júnior tentou tirar o repórter do sério, mas teve de responder ao 'insistente'

    180graus - E como é, para você, como pai, como ator, como cantor de sucesso, ver seus filhos seguindo carreiras de sucesso, seja na música, seja nas novelas, aparecendo tanto na mídia?
    Fábio Júnior - Olha, a Cléozinha, nasceu vendo seus pais na TV, cresceu acompanhando meus passos, indo para a TV Globo, ficava nos bastidores, acompahando tudo... e hoje eu a acompanho, vejo o sucesso que faz nas novelas. É um orgulho. Já o Filipe (Fiuk), é um filhão, um grande homem. Faz novelas, faz filmes, canta... eu amo meus filhos cara... é tudo muito sincero entre nós...


    'Eu vou continuar trabalhando, cantando, atuando, até... sei lá, fazer 100, 112 anos'

    180graus - Pensa em parar?
    Fábio Júnior - (Risos) Cara, eu vou continuar trabalhando, cantando, atuando, até... sei lá, fazer 100, 112 anos... voc6es todos vão ver.


    Mas a entrevista seguiu até que ele falou sobre sua carreira

    180graus- Um recado para os fás piauienses?
    Fábio Júnior - Agradeço o carinho de todos, é um momento ímpar de minha vida. Fico feliz por tanta demonstração de carinho. Aonde quer que eu vá. Agradeço também ao portal 180graus pelo evento realizado e por me trazer de volta ao Piauí para este show. Obrigaduuu...


    Fábio Júnior, 59 anos, encerrou a entrevista dando um recado aos fãs piauienses

    ASSISTA ABAIXO TRECHO DO SHOW DE FÁBIO JR

  • Maklandel Matos: 'Administração de Elmano é nota 0'

    Dando sequência às visitas dos candidatos a prefeito de Teresina, na série 'Café da Manhã' com os candidatos, o 180graus recebeu na manhã desta quinta-feira (19/07) o candidato a prefeito pelo PSOL, Maklandel Matos. O candidato estava acompanhado dos candidatos a Lucas Leitão e Rejane Mota, além do coordenador de campanha Ari Nunes.

  • Maklandel Matos: 'Administração de Elmano é nota 0, quero mudança'

    Dando sequência às visitas dos candidatos a prefeito de Teresina, na série 'Café da Manhã' com os candidatos, o 180graus recebeu na manhã desta quinta-feira (19/07) o candidato a prefeito pelo PSOL, Maklandel Matos. O candidato estava acompanhado dos candidatos a Lucas Leitão e Rejane Mota, além do coordenador de campanha Ari Nunes.


    Ari Nunes, Rejane Mota, Maklandel Matos, Allisson Paixão, Lucas Leitão

    CAFÉ COM OS CANDIDATOS
    Maklandel Matos foi o sétimo a participar. Quem veio primeiro, por ordem que obedece a agenda do candidato, foi o senador Wellington Dias (PT); e em segundo Daniel Solon (PSTU). Firmino Filho do PSDB foi o terceiro a participar; Elmano Férrer (PTB), o quarto; Vasconcelo Pinheiro foi o quinto e Beto Rêgo foi o sexto. O 'Café com os Candidatos' do 180graus é um canal de comunicação do candidato com o eleitor, por meio do qual ele pode apresentar à sociedade suas principais propostas para estas eleições.


    Maklandel Matos fala em mudança radical em Teresina e dá nota 0 para Elmano

    QUEM É MAKLANDEL MATOS
    “Tenho 35 anos, sou professor da rede pública estadual, advogado, tenho especialização em História sociocultural. Estou me especializando em Direito Eleitoral e participo do PSOL desde 2005. Sou um dos fundadores do PSOL aqui no Piauí, inclusive contribui para a coleta de assinaturas para regularizar a fundação do partido a nível do TSE. Fui candidato a deputado Estadual em 2006 e 2012 somos candidatos à prefeito por indicação do partido”


    'Queremos fazer uma gestão participativa, em que o povo tambem administre', comenta o candidato

    180graus: Por que o Senhor quer ser prefeito de Teresina?
    Maklandel Matos: “Eu quero ser prefeito para mudar os rumos da gestão municipal de Teresina. Implantar um modelo de gestão para o país, defendido pelo Psol, com mais transparência, publicidade, responsabilidade nos gastos dos recursos públicos, com participação popular. Com justiça tributária, de forma que a gente possa combater o déficit habitacional, fornecer serviços de qualidade para a população, com saúde, educação, saneamento básico. Serviços de qualidade requerem funcionários públicos valorizados, então quero que o funcionário público participe dessa gestão municipal, assim como a população de Teresina que será ouvida na criação, formatação das diretrizes, da LOA (Lei Orçamentária Anual), valorizar as comunidades com a participação da comunidade, não um orçamento popular como temos hoje, da disputa, das migalhas dos recursos públicos, mas ela possa deliberar sobre todo o orçamento do município, destinado a satisfazer todas as suas demandas. Prezar pelos serviços públicos executados pelo público. Acabar com as negociatas com empresas privadas, momentos em que vamos executar esses serviços públicos, cortar, extinguir os contratos feitos, por exemplo, com as empresas que fiscalizam o trânsito em Teresina, as empresas de ônibus, nós queremos criar uma estatal de transporte público em Teresina, queremos suspender o contrato com empresas que recolhem o lixo, vamos estatizar a coleta do lixo, dar um destinação adequada à esse lixo. Então são essas reformas que nós pretendemos implementar em Teresina, que nós já constatamos que as gestões anteriores e as pessoas que estão ai pleiteando a vaga de prefeito não tiveram o compromisso e nem têm esse compromisso de resolver , porque isso não é de interesse deles e sim da maioria.”

    180graus: Na sua opinião, o que falta para Teresina se desenvolver e entrar na lista das grandes cidades do Nordeste como Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA)?
    Maklandel Matos: “Tem que se discutir primeiro o que significa esse desenvolvimento., porque por um lado essas capitais têm um aspecto de metrópole, mas que o contraditório delas, do outro lado, da outra face da moeda, também tem bolsões de miséria como Teresina e como qualquer outra cidade do mundo. Então, o nosso modelo, a gente não tem essas cidades como parâmetro do que queremos implementar em Teresina, porque a nossa meta, o nosso interesse é atender o interesse daquelas pessoas que estão marginalizadas desse processo de desenvolvimento. Nós temos uma Teresina, por exemplo, que tem, num raio de três quilômetros ali na zona leste, que se usufrui de todos os bens e serviços fornecidos pelo mercado e por outro lado nós temos em Teresina bolsões de miséria nas periferias que sustentam o luxo daquela população fornecendo mão de obra barata, gerando lucro para as empresas. Essa população que gera essa riqueza concentrada em Teresina, não tem nenhum beneficio, nem do governo e nem desse mercado”.


    'As grandes capitais no Nordeste não são parâmetros apra nós, pois lá também existe os bolsões de miséria", diz

    180graus: Por que o senhor é o melhor nome para Teresina?
    Maklandel Matos: “O meu nome foi uma construção coletiva dentro do partido que tem o meu nome como porta-voz das bandeiras da sigla. Então não é o meu nome que é o melhor, é a proposta do PSOL que é a melhor. Mas eu estou encarregado de transmitir essa proposta para a população e executar essa proposta à partir do dia primeiro de janeiro”.

    180graus: Qual dos seus adversários o senhor acha que está tão preparado quanto o Senhor nessa disputa em Teresina?
    Maklandel Matos: “No nosso entendimento, todos os outros candidatos representam a mesma coisa, com exceção desse campo da esquerda. Nós temos Daniel Solon e o Vasconcelo, que representa uma esquerda, mas o outro campo representa a mesma coisa, então, para a gente eles não contribuem para a política, não contribuem para a população de Teresina, até mesmo porque já tiveram a chance de estar lá e nunca fizeram nada. Agora eles têm que se justificar por que não fizeram”.


    "Todos os candidatos que aí estão, na verdade, não governam para o povo", critica

    180graus: “De zero a 10, que nota o senhor dá para a gestão do atual prefeito Elmano Férrer?
    Maklandel Matos: “zero. “Os interesses que são defendidos lá não são os interesses da população, e sim os interesses privados”.

    180graus:O senhor torce para qual time?
    Maklandel Matos: “nenhum”.
    180graus: O senhor é a favor da divisão do Piauí?
    Maklandel Matos: “Não. O problema do Piauí não é o fato dele ser grande, mas sim o desgoverno. Então, primeiro temos que criar o estado do Piauí, para depois pensar em dividir, porque se for obdervar o que funciona no Piauí, a saúde pública, e educação, o que funciona no estado do Piauí? Então temos que criar um estado primeiro, para depois pensar em dividir”.


    "Para dividir o Piauí primeiro é preciso criá-lo, o que este Estado tem de bom, não existe", afirma Maklandel

    180graus: O senhor é contra ou a favor do aborto?
    Maklandel Matos: “Essa é uma discussão feita, não só mo Psol, mas nos partidos de esquerda. A determinação que o pessoal defende é a livre disposição do corpo por parte da mulher. Ela mesma tem que decidir se quer fazer ou não quer fazer. Mas essa é uma questão que deve ser discutida em âmbino nacional. Eu como prefeito não regulamento, não legislo no âmbito municipal sobre esse ponto. Isso tem que passar pelo Congresso Nacional”.

    180graus: O Psol surgiu de uma polêmica com o PT no passado. Qual a grande diferença do Psol para os outros partidos, não só os de esquerda, mas partidos como PT, PMDB?
    Maklandel Matos: “A grande diferença do Psol é que ele não tem uma fórmula pronta e acabada para chegar e dizer: é isso aqui. O Psol se propõe a construir as alternativas de poder da sociedade. Ele tem a opção, a determinação de inverter a pirâmide do poder. Nós temos todas as gestões públicas. A gestão do PT foi marcada pela aliança que fez com os grupos tradicionais e empresariais, que criou as promíscuas relações entre o poder público e privado, mas o Psol não. Pretendemos governar e nos planejar e administrar junto com a população”.

    180graus: Qual a grande bandeira do candidato Maklandel?
    Maklandel Matos: “A grande bandeira é a educação, porque queremos formar o nosso povo, preparar o nosso povo, para preparar, para decidir, o nosso próprio destino, para colaborar e contribuir com nossa gestão no município de Teresina. A segunda bandeira é a participação popular. Só queremos tomar as decisões pertinente à vida de cada cidadão depois de ouvi-lo”.


    MAKLANDEL MATOS DIZ POR QUE QUER SER PREFEITO DE TERESINA

Carregar mais
Trabalhe Conosco