Grávida, Fernanda Machado planeja ter filho com parto natural, em banheira

Os nove meses de gestação para a chegada de Lucca são nada se comparados aos anos de espera de Fernanda Machado para realizar o sonho de ser mãe. Aos 34, depois de enfrentar uma endometriose — doença no aparelho reprodutivo que, muitas vezes, impede a mulher de engravidar —, a atriz afirma que, antes de se apresentar como uma urgência biológica, ter um filho dependia de seu encontro com o homem certo para o papel de pai. Aconteceu, e neste domingo ela comemora o Dia das Mães contando as horas para ter o bebê no colo:

— Toda mulher que nunca engravidou, e pretende, tem a dúvida: “Será que vou conseguir?”. Esse medo fica ainda mais forte quando se demora para tentar, como no meu caso. Mas, depois dos 30, meu temor não era nem esse. Faltava achar “a” pessoa para realizar isso comigo. Não tinha como eu pensar em ser mãe sem ter um pai legal em vista... E se eu só encontrasse esse cara aos 40? Não foi o relógio biológico que bateu, foi uma coisa mais racional. Aí, depois que eu conheci Bob (o americano Robert Riskin, de 29 anos) e achei que tudo tinha se alinhado, veio a endometriose me aterrorizar.

Fernanda despertou para o problema assistindo ao programa “Bem estar”, que falava sobre os sintomas da doença. As fortes cólicas menstruais acompanhavam o crescimento anormal de um cisto no ovário direito, já detectado por seu médico.

— Só que não era urgente operar. Fui adiando porque estava em “Amor à vida” (2013) e precisava fazer muitas cenas correndo. Driblei os sintomas, coloquei um implante de progesterona subcutâneo, mas não resolveu muito. Na reta final da novela, o ovário já estava três vezes maior do que o normal, e eu corria o risco de perdê-lo. Aí não protelei mais. Adiantei as gravações das minhas cenas para ficar 15 dias de repouso no pós operatório — conta a atriz, que não esperava uma gravidez tão rápida: — A cirurgia foi muito bem-vinda, não sei se teria engravidado com tanta facilidade se não tivesse passado por ela. A acupuntura também ajudou a acordar os ovários, adormecidos pela progesterona, depois que tirei o implante. Exatamente um ano após da operação, no primeiro mês de tentativa, deu certo!