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Ireneu Orth registra reunião com ministro da Agricultura e apoio a produtores gaúchos

O senador Ireneu Orth (PP-RS) informou, em pronunciamento na quarta-feira (17/04), ter se reunido com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, para discutir as demandas que considera mais urgentes do setor rural, com destaque para os problemas enfrentados pelos produtores gaúchos. O parlamentar afirmou ter reforçado, em nome dos agricultores do estado, o reconhecimento pela publicação da Resolução Bacen 5.123/2024, que autorizou a prorrogação das parcelas de investimentos já vencidas e a vencer neste ano.

Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoSenador Inereu Orth

— Essa decisão do ministro Fávaro e do secretário Neri, sem dúvida, é um sopro de alívio para os produtores gaúchos de soja, milho e leite, permitindo-lhes prorrogar e reescalonar seus pagamentos. Esse ato reflete o compromisso do ministro com o setor rural, reconhecendo a importância desses produtores na economia nacional.

Orth também afirmou ter discutido a questão do elevado endividamento dos agricultores devido às constantes estiagens no Rio Grande do Sul. Segundo o senador, três de quatro safras do estado foram dizimadas pela falta de chuva.

— Solicitei ao ministro a revisão dessa resolução, para incluir também, além das parcelas normais deste ano, as prestações de investimentos renegociadas nos anos anteriores e que também vencem em 2024. De imediato, o ministro, mais uma vez demonstrando seu compromisso com quem produz alimentos neste país, afirmou que esse assunto já está resolvido e que todo produtor rural com esse tipo de contrato poderá também solicitar prorrogação.

Sem terra

O senador disse ainda estar preocupado com o Decreto 11.995, de 2024, publicado no Diário Oficial da União na terça-feira (16/04), que cria o Programa Terra da Gente, que de acordo com o governo beneficiará 295 mil famílias até 2026. Segundo Orth, o programa reflete uma "inclinação preocupante" do governo em relação às demandas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

— Esse decreto coloca nosso setor produtivo em uma posição de extrema vulnerabilidade e insegurança jurídica. Ao se dobrar a pressões que não consideram a dinâmica e a realidade do nosso setor produtivo, o governo ameaça a estabilidade que tanto lutamos para construir ao longo dos anos. O setor rural é uma das bases da nossa economia, não apenas por sua contribuição direta ao PIB [produto interno bruto], mas também por sua capacidade de gerar empregos, renda, sustentar famílias e promover o desenvolvimento em áreas menos favorecidas — disse Orth.

Fonte: Agência Senado

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