E3 2017 -

Call of Duty - WWII: veja os motivos de ser um dos melhores títulos do evento

Simplicidade, dinâmica e tradição dominam o modo multiplayer de Call of Duty: WWII. São por estas e outras características que o novo jogo da franquia de tiro, em desenvolvimento há três anos pela Sledgehammer, foi um dos melhores títulos apresentados durante a E3 2017.

"Tem sido uma grande oportunidade retornar para as raízes de Call of Duty e para o cenário da Segunda Guerra Mundial. É um contexto que nos permite contar várias narrativas significativas baseadas em fatos reais", explica Swan Soucy, líder de designer do modo multiplayer de WWII, em entrevista ao IGN Brasil. Desde o anúncio do título, alguns fãs da franquia questionaram o fato do shooter estar retornando ao passado e como isso vai influenciar na jogabilidade. Segundo os desenvolvedores, o impacto não será assim tão grande. "Foi difícil olhar para trás e retornar para algumas mecânicas de origem. Ao mesmo tempo, queremos garantir que o jogo tenha características modernas e tradicionais para agradar todos os jogadores."

Se compararmos WWII com os Call of Duty mais recentes, as diferenças são óbvias. No entanto, ao jogar o novo modo multiplayer War, percebi que a crueza do jogo era o que a franquia justamente precisava para retomar a qualidade pela qual foi criada. Movimentos básicos e um arsenal histórico não atrapalham de forma alguma a dinâmica do game -- na verdade, tive uma das partidas mais prazerosas dos últimos anos com um CoD.

O modo War é separado por fases, com objetivos que envolvem desde a captura de um ponto até a escolta de um tanque, como uma verdadeira missão de guerra. Na prática, a modalidade parece simples e pouco inovadora, mas uma jogabilidade sem segredos e equilibrada que fazem com que quaisquer fãs veteranos de jogos de tiro sintam-se em casa.

O mesmo pode ser dito sobre a campanha do jogo que, embora tenha sido criticada por não permitir jogar ao lado do Eixo, acerta em algumas características específicas -- entre elas, o retorno da barra de saúde e uma proximidade com os membros do seu esquadrão. "Você se preocupa com a sua saúde, o quanto de munição ainda tem e onde seus aliados estão. Se importar com a sua equipe, particularmente, é algo que vai evoluir ao longo do jogo", conta Tolga Kart, diretor sênior do game. "Se os seus pontos de moralidade estiverem baixos, você não vai receber ajuda de um médico, por exemplo. Haverá oportunidades para ganhar pontos de moral e vamos colocar os jogadores em cenários específicos para isso."

Call of Duty: WWII pode ter algumas fortes controvérsias em termos de narrativa, como a ausência de símbolos nazistas ou a adição de soldados negros no Eixo, mas com certeza acerta nas mecânicas. Saberemos mais quando o jogo chegar para PlayStation 4, Xbox One e PC em 3 de novembro de 2017. Antes disso, o shooter entrará em fase de beta fechado.

Fonte: Portal IGN Brasil

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