
Será que a inteligência artificial pode realmente substituir os humanos?
Se você ainda acredita que inteligência artificial significa robôs controlando o planeta, pode ficar tranquilo: esse cenário ainda não é realidade. No entanto, a IA já está revolucionando os eventos corporativos de maneiras que nem mesmo o mais habilidoso apresentador humano poderia alcançar.

Dessa maneira, a tecnologia está redefinindo como marcas e pessoas se conectam. Ou seja, o objetivo não é eliminar a participação humana, mas sim desenvolver experiências únicas, acessíveis e marcantes.
A IA vai além da simples automação: ela oferece significado. De pouco adianta um evento cheio de efeitos visuais se o conteúdo não engaja.
Nesse contexto, Andreza Santana, general manager da MCM Brand Experience, revela as expectativas para eventos e live marketing em 2025. Veja as principais tendências a seguir:
Experiências hiperpersonalizadas: fim dos eventos padronizados!
Pense em um evento que conhece seu nome, seus gostos e até como você prefere seu café antes mesmo de sua chegada. Plataformas como ChatGPT, Jasper AI e Recombee estão elevando a personalização muito além do básico "bom dia" em um e-mail. Agora, cada detalhe é adaptado ao perfil do participante.
IA no comando dos eventos
A inteligência artificial não só auxilia, mas também assume o protagonismo. Soluções como Synthesia e ElevenLabs já produzem apresentadores digitais incrivelmente realistas, que podem comandar cerimônias, entrevistas e debates inteiros.
O desafio? Evitar que essas interações pareçam mecânicas e sem emoção. Afinal, ninguém deseja um evento onde tanto o anfitrião quanto o público sejam virtuais.
Realidade aumentada e hologramas
Eventos imersivos estão se tornando comuns, e tecnologias como Looking Glass e Hololens proporcionam interação instantânea. Não é preciso aguardar horas pela chegada de um palestrante internacional — basta exibi-lo em 3D e o problema está resolvido.
O maior obstáculo não é a tecnologia
Apesar de todos os avanços, o maior desafio segue sendo preservar a conexão humana. A IA é uma aliada, mas não deve tornar os eventos impessoais.
Qual é a saída? Utilizar a inteligência artificial para enriquecer as interações reais, e não para eliminar o contato pessoal. No final, os eventos mais memoráveis são aqueles que emocionam genuinamente — independentemente do uso da tecnologia.
Fonte: Metrópoles