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IFood lança moto elétrica que reduz até 70% dos custos em manutenção

Com o objetivo de atingir a meta de operar com, pelo menos, metade das entregas de deliveries utilizando modais sustentáveis e não poluentes, o iFood lança a primeira moto elétrica exclusiva para entregadores do mundo. O modal, desenvolvido em parceria com a montadora brasileira Voltz, chega para somar às estratégias da foodtech de ser neutra na emissão de carbono, até 2025. As informações são do Metrópoles.

    Divulgação/iFood

O modelo EVS Work iFood está disponível, por enquanto, apenas na capital paulista. A moto elétrica recarregável tem autonomia de 180 km rodando com duas baterias removíveis, o que permite uma ampla circulação pelos bairros de São Paulo. A velocidade máxima é de 85 km/h, pensando na segurança dos entregadores parceiros.

Silencioso, o veículo tem atrativos como a redução nos custos com combustível e manutenção, considerando que o veículo não tem óleo, filtro, vela e não precisa de gasolina, a economia para o entregador pode chegar a 70% quando comparado a uma moto convencional.

A moto elétrica do iFood também conta com um aplicativo exclusivo que permite acompanhar a carga e o desempenho da bateria, conferir o número de ciclos feitos, além de um dispositivo de segurança que, quando acionado no modo anti-roubo, trava os pneus.

Redução de CO2

A EVS Work iFood foi pensada para atender às necessidades de quem faz as entregas por delivery e precisa rodar muito nos centros urbanos, porém de uma forma mais sustentável, evitando a emissão de gás carbônico na atmosfera. Assim como as bicicletas elétricas, a iniciativa busca estimular, cada vez mais, o uso de modais limpos nas grandes cidades.

“Em março de 2021, lançamos o iFood Regenera, compromisso público que envolve diversas ações sustentáveis ao meio ambiente. Com o projeto, buscamos atingir, até 2025, 50% de entregas com modais limpos, além de neutralizar antecipadamente a emissão de CO2 das entregas – que já ocorre desde julho de 2021. A moto elétrica, em especial, foi uma iniciativa que une o nosso compromisso de incentivar modais não poluentes e encontrar soluções inovadoras de logística”, aponta o gerente de sustentabilidade do iFood, Alexandre Lima.

A expectativa da foodtech é de colocar em circulação 10 mil motos elétricas até o fim de 2022. Com isso, a empresa avança na meta de zerar a emissão de CO2 nas suas operações. Estima-se que a circulação desse modal dentro do delivery pode evitar a emissão de até 30 mil toneladas de gás carbônico em um ano.

Desde o lançamento oficial, em 31 de maio, a Voltz vendeu 250 EVS Work iFood e 70 já estão em circulação na cidade de São Paulo. Atualmente, o modelo está disponível somente para compra, porém a empresa estuda a possibilidade de implementar um plano de aluguel, seguindo o exemplo das bicicletas elétricas.

Crédito de carbono também está nos planos de evolução no projeto de moto elétrica do iFood. A companhia está testando um formato de milhas sustentáveis através de uma plataforma que rastreia quanto o entregador circulou com modal limpo, a quilometragem gera retorno financeiro, retirado em dinheiro e aumentando os ganhos dos entregadores.

Facilidade na compra

Com o intuito de deixar o modal acessível aos entregadores, o iFood firmou parcerias que permitem a venda da moto elétrica a um preço abaixo do mercado. Os interessados podem adquirir a EVS Work iFood, no primeiro lote, pelo valor de R$ 9.999,90. Para facilitar o pagamento, o Banco BV está oferecendo uma linha de financiamento diferenciada, além de um subsídio de R$ 2 mil para as primeiras 300 motos adquiridas pela instituição.

De acordo com a foodtech, o custo reduzido só foi possível devido ao modelo de baterias compartilhadas. Nesse formato, a moto elétrica é vendida sem a bateria fixa e com um plano de assinatura de bateria compartilhada que varia conforme a quilometragem rodada no mês. O usuário terá acesso a pontos de troca rápida de recarga disponibilizados em dezenas de estações, localizadas em postos da rede Ipiranga, na capital paulista.

No entanto, também será possível recarregar a bateria em casa, pois a moto vem com um carregador que pode ser utilizado em qualquer tomada. O tempo até a carga total é de aproximadamente 5 horas.

Para adquirir a EVS Work iFood é preciso estar ativo na base do iFood há pelo menos 3 meses, ter feito no mínimo de 1.767 rotas e recebido uma boa avaliação dos clientes — acima de 92,6% de likes. A moto tem garantia de dois anos.

Bateria compartilhada

O sistema de compartilhamento de baterias das motos elétricas do iFood funciona com plano de assinatura que varia de R$ 129 (para quem roda até 2 mil km) a R$ 319 (para quilometragem e trocas ilimitadas) por mês. A troca das baterias ocorre nas estações disponíveis nos postos parceiros da rede Ipiranga. O entregador deixa as baterias descarregadas e pega outra com a carga total.

Para atender toda a demanda e dar mais comodidade aos usuários, serão instaladas 100 estações de troca rápida de bateria nos bairros da Lapa, República, Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Paulista, Moema, Itaim Bibi, entre outros.

No momento, o serviço está sendo oferecido apenas na rede Ipiranga. Porém, a ideia é expandir o atendimento também para HUBs do iFood e em restaurantes parceiros. De acordo com Alexandre Lima, a foodtech está estudando a ampliação do projeto para outras capitais do país.

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