Até junho foram R$ 240 milhões -

Governo Federal anuncia investimento de R$ 1 bilhão em laboratório científico

Na última quinta-feira (04/07), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Campinas, no interior de São Paulo, para o lançamento da pedra fundamental do Projeto Orion. Este complexo laboratorial dedicado a pesquisas avançadas em patógenos, como vírus, bactérias e parasitas, promete ser o mais sofisticado da América Latina e um dos mais significativos do mundo.

O evento aconteceu no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), local que abriga o Projeto Sirius, um acelerador de partículas com 68 mil metros quadrados, reconhecido como a maior infraestrutura científica construída no Brasil. O Sirius será integrado ao Orion, representando uma inovação em pesquisas científicas com patógenos, pois o acelerador é capaz de desvendar detalhes das estruturas atômicas.

Foto: Ricardo Stuckert/ PRlaboratório científico em Campinas-SP

“Quero deixar para os meus netos e bisnetas um mundo infinitamente melhor, mais humanista, mais saudável e mais democrático do que aquele que eu recebi dos meus pais. Acho que é isso que deve prevalecer na nossa cabeça: que mundo que a gente quer? E é isso que me faz ficar orgulhoso de vir aqui participar de um lançamento de pedra fundamental de um centro de pesquisa extraordinário como esse e um laboratório que não tem similar no mundo”, afirmou o presidente.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que o complexo de laboratórios do Projeto Órion colocará o Brasil como destaque na pesquisa científica internacional. "O Orion vai possibilitar que o nosso país monitore, isole e pesquise agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnósticos, vacinas e tratamento para doenças", explicou.

Com instalações previstas de alta tecnologia e biossegurança máxima, classificada como NB4, inéditas na América Latina, o Projeto Órion vai permitir experimentos inéditos em áreas como vigilância sanitária, identificação de patógenos de alto risco, pesquisa por vacinas, métodos de diagnóstico, tratamento de doenças e estratégias epidemiológicas.

O Orion integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é financiado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e apoiado pelo Ministério da Saúde. Até junho de 2024, segundo informações oficiais, foram repassados R$ 240 milhões ao projeto. Estão previstos mais R$ 760 milhões até 2026, totalizando mais de R$ 1 bilhão em investimentos.

"Todos os países vão precisar se preparar para novas pandemias e o Orion está no eixo do PAC de preparação para novas emergências em saúde", observou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também participou do evento.

Fonte: Agência Brasil

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