No primeiro semestre -

Brasil lança nanossatélite Aldebaran-I para prevenção de queimadas e salvamento no mar

O Brasil está prestes a lançar o nanossatélite Aldebaran-I, que será utilizado tanto para a prevenção de queimadas quanto para o salvamento de pequenas embarcações em situações de emergência no mar. Desenvolvido no Laboratório de Eletrônica e Sistemas Embarcados Espaciais (LABESEE) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Aldebaran-I tem como principal objetivo servir de prova de conceito para essas duas importantes áreas de aplicação.

O lançamento do nanossatélite está previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025 e será realizado pela NewSpace India Limited (NSIL), com integração do satélite ao foguete PSLV no Centro Espacial da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO). O equipamento, no formato cubesat 1U, também será usado para coletar dados ambientais, ajudando no monitoramento de queimadas e outras questões ambientais críticas.

Recentemente, o Aldebaran-I passou por testes ambientais rigorosos no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). Durante os testes, foram verificadas as condições de abertura de antenas, transmissão de dados e vibração do satélite, garantindo que ele esteja pronto para operar no espaço.

Foto: Reprodução/ Agência Gov.

O projeto do Aldebaran-I envolveu diversas parcerias, incluindo a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Fundação Sousandrade (FSADu), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o INPE de Natal-RN, e várias startups como Innalogics, CRON, Orbital Engenharia e All to Space. Além disso, contou com a colaboração do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e da Marinha do Brasil.

De acordo com o coordenador do projeto, o professor Carlos Brito, da UFMA, a iniciativa não só traz benefícios tecnológicos e sociais, mas também contribui significativamente para a capacitação dos estudantes da Engenharia Aeroespacial, que participaram ativamente do desenvolvimento do satélite.

Fonte: Reprodução/ Agência Gov

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