Primo conta em depoimento -

Jovem que estava a 170 km/h mandou SMS pouco antes de morrer

O velório e o enterro da jovem Giovana Dias de Souza Alves, de 19 anos, que morreu após tirar uma foto dirigindo a 170 km/h, aconteceu na tarde desta terça-feira (26) em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Dezenas de amigos e familiares foram até o cemitério para se despedir da jovem. Eles dizem que Giovana usava muito o celular e mandou uma mensagem para um primo cerca de dez minutos antes do acidente.

Toda a cerimônia fúnebre aconteceu no Cemitério de Itanhaém, no centro da cidade. Cerca de 200 pessoas, entre familiares, amigos e conhecidos, foram se despedir da jovem, que nasceu em Campinas, mas morava no litoral de São Paulo. Giovana completaria 20 anos no próximo dia 2 de dezembro.

O primo dela, Felipe Santos Lima, que tem a mesma idade de Giovana, contou que esteve com a garota no fim de semana e que ela era praticamente uma irmã para ele. "Uma pessoa alegre, sempre animada. Não imaginava. Não dá pra acreditar que isso aconteceu. Ninguém conseguiu dormir, está sendo complicado", disse. Ele também contou que a última vez que falou com a jovem foi pelo celular, que sempre estava com ela. "Ela tinha me mandado uma mensagem 10 minutos antes de tudo acontecer. Ela me amava muito e eu a ela. Muito triste", lamentou o primo.

Caroline da Costa Gonçalves, de 19 anos, também foi se despedir da amiga de infância. "Eu a conheci há 14 anos na escola. Nossa amizade só cresceu. Eu não tenho irmã e ela era tudo pra mim", disse a jovem.

O aposentado Nelson Dias de Souza era tio de Giovana. Ele lembra da sobrinha alegre e dos momentos de brincandeira com ela. "É uma perda grande. É difícil falar no momento. Era uma criança, muito jovem, eu a tinha praticamente como uma filha. É uma perda muito grande, não estávamos esperando. Fica a imagem dela brincando, rindo. Ela era uma pessoa muito divertida, uma pessoa com um astral bom", disse ele. Ainda de acordo com o tio, Giovana perdeu dois primos em acidentes de trânsito em Cardoso e em Campinas nos últimos três meses.

Fonte: Com informações do G1

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