
Viúva chama atenção para sintomas do câncer de estômago que o marido ignorou
Andrei Alfredo Wosniak, um vigilante de 36 anos, passou anos lidando com desconfortos gástricos sem imaginar que se tratava de um câncer agressivo. Atribuindo os sintomas à rotina exaustiva de trabalho e ao estresse, ele recorreu à automedicação, o que retardou o diagnóstico da doença. Quando finalmente buscou atendimento médico e realizou uma endoscopia, o câncer já estava em estágio avançado, com metástase.
O caso de Andrei ilustra um problema recorrente: a dificuldade de identificar precocemente o câncer gástrico, cujos sintomas iniciais são frequentemente confundidos com problemas digestivos comuns. Segundo especialistas, sinais como azia persistente, sensação de estômago cheio, perda de peso inexplicável e fadiga devem ser investigados rapidamente para aumentar as chances de cura.
Mesmo com um prognóstico desafiador, Andrei iniciou tratamento com quimioterapia, mas a doença avançou rapidamente. O tumor se espalhou pelo abdômen, comprometendo órgãos vitais e levando a complicações graves. Sem conseguir realizar a cirurgia planejada, ele faleceu em agosto de 2023, vítima de infecção generalizada.
Após a perda do marido, Meyriele Santos tem usado sua história como um alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Especialistas reforçam que exames como a endoscopia são fundamentais para detectar o câncer de estômago nos estágios iniciais, aumentando as chances de tratamento eficaz. A conscientização sobre os sintomas e fatores de risco pode ser decisiva para salvar vidas.