Comércio é ilegal no Brasil -

Teresinenses buscam informações sobre importação de sêmen

Os dados do 1º Relatório de Amostras Seminais para uso em Reprodução Humana Assistida, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostram que a procura por sêmen importado entre os casais heterossexuais, homoafetivos e as mulheres solteiras teve alta de 2.500% e apontam que o aumento aconteceu nas importações de sêmen americano entre 2011 e 2016. No Brasil, o comércio de sêmen é ilegal, mas a importação é permitida.

Casais homoafetivos são os que mais procuram pela importação, além e mulheres solteiras. Aqui em Teresina, ainda não tem dados sobre este tipo de procedimento nas técnicas de reprodução humana, mas segundo o especialista, Anatole Borges a alternativa para a fertilização já é bastante procurada nos consultórios.

Para o médico, além da legalização do casamento homoafetivo, a explicação desse resultado está relacionada ao barateamento do procedimento. A independência das mulheres e os exemplos na mídia também contribuíram para este aumento. É o caso de Karina Bacchi, a atriz de 40 anos deu à luz Enrico em agosto. Sua gravidez foi por meio da fertilização in vitro e ela utilizou sêmen importado dos Estados Unidos. No Brasil, é proibido realizar comércio de espermatozóides. Os doadores são anônimos.Borges explica que a legislação americana permite a transação comercial do sêmen, além disso os bancos norte-americanos, em comparação ao banco brasileiro, oferecem uma gama de informações do doador muito maior, assim como uma gama de exames genéticos.

“Muitos universitários buscam uma alternativa para pagar a faculdade, por exemplo. Além disso, Nos EUA, se o sêmen de um doador resultar em gravidez, ele recebe uma remuneração ainda maior caso volte a fazer o procedimento novamente. Quando o sêmen de um doador estrangeiro resulta em gravidez, nós reportamos esta informação para a empresa que exportou o material para haver um controle. E há um limite de vezes em que o homem pode fazer a doação”.

Fonte: AsCom

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