
Pedalar ou caminhar: Qual a melhor opção para emagrecer e melhorar a saúde?
Caminhar e pedalar são exercícios acessíveis para quem deseja perder peso. Ambos oferecem benefícios significativos à saúde e não exigem grandes habilidades motoras ou preparo físico intenso. Mas, qual é a mais eficiente para emagrecer?
Para uma pessoa de 70 quilos, caminhar rápido queima aproximadamente 175 calorias em 30 minutos e 350 calorias em uma hora. Já andar de bicicleta aumenta o gasto calórico para cerca de 288 calorias em 30 minutos e 576 em uma hora de pedal moderado.
Benefícios para a Saúde:
Além da queima de calorias, os dois exercícios proporcionam outros benefícios importantes para a saúde. A educadora física Lígia Simões explica que caminhar é um exercício de baixo impacto, ideal para pessoas com problemas articulares ou em recuperação de lesões. Caminhar regularmente melhora a saúde cardiovascular, fortalece os ossos e melhora o humor.
Pedalar, por outro lado, oferece um treino cardiovascular intenso, melhorando a saúde cardíaca e a capacidade pulmonar. Assim como a caminhada, o ciclismo é de baixo impacto, mas envolve mais músculos do corpo, como glúteos, quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas. Uma vantagem do ciclismo é o desenvolvimento de força e resistência muscular, aumentando a massa magra e acelerando o metabolismo.
Tanto caminhar quanto pedalar reduzem o estresse, melhoram o humor e proporcionam sensação de relaxamento.
Qual a Melhor Opção?
Para iniciantes sem preparo físico, caminhar pode ser a melhor opção. “Exige menos do corpo e é fácil de integrar na vida diária. Você pode fazer isso em quase qualquer lugar”, afirma Lígia, personal trainer na academia Acuas, em Brasília.
Para quem busca um treino mais intenso, andar de bicicleta é mais indicado, permitindo maior evolução em carga e velocidade. “A caminhada tem um limite na evolução, chega uma hora em que tem de se passar para outro estímulo. No pedal, a pessoa pode sempre evoluir, se desafiar mais”, completa.
“A escolha entre caminhar e pedalar depende das preferências e dos objetivos pessoais. As duas práticas são ótimas e o mais importante é que a pessoa consiga aderir aos exercícios físicos”, conclui Lígia.
Fonte: Metrópoles