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Mulher que acreditava ter distensão muscular descobre câncer avançado

Claire Turner, inglesa de 43 anos, descobriu que uma dor aparentemente simples no ombro era, na verdade, o primeiro sinal de um melanoma em estágio avançado. Em outubro de 2023, durante um final de semana em família, Claire sentiu uma fisgada no ombro direito ao entregar um croissant para a filha no banco traseiro do carro. O desconforto inicial foi tratado como uma possível distensão muscular, com analgésicos e repouso. As informações são do Metrópoles.

No entanto, nas semanas seguintes, Claire percebeu um inchaço na região. A dor intensa a impedia de usar sutiã com alças e carregar bolsas no ombro direito. Exames mais detalhados, incluindo uma ressonância magnética e uma biópsia, revelaram que ela tinha um melanoma em estágio 4, considerado o mais grave do câncer de pele. Com o diagnóstico, Claire iniciou tratamento com imunoterapia, mas precisou interrompê-lo em agosto devido a complicações, incluindo uma inflamação na glândula pituitária e no nervo óptico.

Foto: Claire Turner/ Arquivo pessoalMulher que acreditava ter distensão muscular descobre câncer avançado

O melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre os principais fatores de risco para esse câncer estão a exposição excessiva ao sol, pele clara, histórico familiar de melanoma e o uso de câmaras de bronzeamento. Embora geralmente visível em forma de manchas ou sinais, o câncer também pode se desenvolver sem sinais evidentes na pele, como no caso de Claire.

Claire relata que nunca notou sinais de câncer na pele antes da dor no ombro. Segundo ela, uma enfermeira explicou que é possível que o corpo tenha “curado” uma lesão superficial, mas as células cancerígenas continuaram a se desenvolver em camadas mais profundas. A dor no ombro acabou revelando o tumor, e Claire considera o sintoma uma “benção” por ter ajudado a descobrir a doença.

A experiência levou Claire a alertar sobre os riscos do bronzeamento artificial e da exposição ao sol sem proteção. Ela compartilha sua história para conscientizar outras pessoas, especialmente aquelas que, como ela, usaram câmaras de bronzeamento na juventude. “Um bronzeado não dura”, afirma Claire, enfatizando que é preciso cautela ao se expor aos raios UV e lembrando que o câncer de pele pode se desenvolver sem sinais óbvios.

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