Mulher descobre câncer avançado após anos ignorando sintomas comuns
Heather Candrilli, de 36 anos, conviveu durante anos com inchaço abdominal e dores recorrentes, atribuindo os sintomas à alimentação. Apenas em 2024, após múltiplas consultas e exames inconclusivos para doenças autoimunes, veio o diagnóstico de câncer de intestino em estágio avançado. Ela havia sido testada para doença de Crohn e doença celíaca, mas somente exames de imagem mais detalhados confirmaram a gravidade de sua condição.
A reviravolta no caso ocorreu quando uma ultrassonografia abdominal detectou uma massa incomum no fígado de Heather. A constatação motivou a realização de uma colonoscopia, procedimento que, pela primeira vez, examinou diretamente o cólon e revelou um tumor agressivo que já havia se disseminado para outros órgãos. Esse diagnóstico tardio ressaltou falhas no acompanhamento médico e levou a jovem a alertar sobre a necessidade de exames preventivos adequados.
Especialistas afirmam que a colonoscopia é ferramenta essencial na detecção precoce do câncer colorretal, pois permite identificar pólipos, lesões ou tumores na parede do intestino grosso antes que progridam. A recomendação geral é que esse exame seja realizado a partir dos 45 anos ou, em casos de histórico familiar, antecipado para fases mais jovens, a fim de aumentar as chances de cura e reduzir o risco de complicações.
O câncer colorretal engloba tumores que se originam no cólon, reto ou ânus e, quando diagnosticado cedo, tende a ter bons índices de tratamento e cura. Por outro lado, sintomas iniciais costumam ser sutis ou até inexistentes, o que dificulta a identificação da doença sem exames específicos. Entre os sinais de alerta estão sangue nas fezes, alterações frequentes no hábito intestinal seja diarreia ou prisão de ventre, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicada e fadiga crônica.
Diante desse quadro, médicos orientam a população a não menosprezar dores e desconfortos abdominais prolongados. Procurar um profissional de saúde ao notar sintomas repetitivos ou inexplicáveis pode ser determinante para evitar diagnósticos tardios e incrementar a eficácia dos tratamentos. A história de Heather reforça a importância do rastreamento precoce e do diálogo aberto entre paciente e equipe médica.
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