Entenda o Procedimento -

Morte de esteticista em clínica de SP levanta alerta sobre riscos da hidrolipo

A morte da esteticista Paloma Lopes Alves, de 31 anos, após a realização de um procedimento de hidrolipo em uma clínica na Vila Carrão, em São Paulo, está gerando preocupações sobre os riscos dessa técnica estética. A vítima, que estava fazendo a hidrolipo nas costas e no abdômen, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, após ser socorrida e levada ao hospital. O caso, ocorrido em (26/11), está sendo investigado pela Polícia Civil, e o médico responsável, Josias Caetano, é alvo de apuração.

Foto: Reprodução.

A hidrolipo, uma variação da lipoaspiração, é usada para remover gordura localizada em áreas específicas do corpo e tem ganhado popularidade por ser considerada uma alternativa mais rápida e acessível. O procedimento envolve a injeção de uma solução que mistura anestésico, soro fisiológico e adrenalina, e é realizado com anestesia local, sem necessidade de sedação geral. Porém, especialistas alertam que a técnica pode apresentar riscos significativos, como a intoxicação pelos anestésicos usados e complicações como embolia pulmonar, que foi identificada como a provável causa da morte de Paloma.

Embora a hidrolipo seja mais barata e menos invasiva do que a lipoaspiração convencional, ela também apresenta contraindicações, como para pacientes com doenças como diabetes, hipertensão ou problemas cardíacos. Além disso, a falta de exames pré-operatórios, comum em clínicas que realizam o procedimento, pode aumentar os riscos para pacientes com condições de saúde não diagnosticadas.

O caso de Paloma Lopes Alves não é isolado. Outros episódios graves, como o relato da cantora Valesca Popozuda, que quase perdeu a perna após realizar a hidrolipo, destacam as complicações que podem surgir, apesar da promessa de um procedimento mais simples e acessível. As autoridades continuam investigando as circunstâncias da morte.

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