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Menina de 10 anos volta à vida após 70 minutos de reanimação cardíaca

Para Lara Sousa, de 10 anos, foi como renascer. Para sua mãe, Helen, de 29 anos, foi um verdadeiro milagre. A menina de Brasília passou por 70 minutos de manobras de ressuscitação até conseguir voltar à vida, um feito extraordinário, considerando que geralmente não há sobreviventes após 50 minutos de reanimação cardíaca. Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

Lara, que nunca havia mostrado sinais de problemas cardíacos, teve um infarto enquanto brincava em uma piscina em Planaltina, no Distrito Federal, no dia 9 de junho. Quando seu coração parou, ela começou a se afogar.

“Minha filha estava brincando com a irmã na piscina, no aniversário de uma amiga. Estávamos perto, e ela sempre nadou bem. De repente, ouvi um grito desesperado da Clara (irmã). Quando tiraram a Lara da piscina, ela estava com a pele roxa, os dentes travados e os olhos arregalados. Nunca vou esquecer a angústia de vê-la assim”, lembra Helen Ketlen Sousa, dona de casa.

Uma técnica de enfermagem que estava na festa começou a realizar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em Lara, mas a mandíbula da menina estava travada, tornando impossível retirar a água de seu corpo.

As pessoas presentes na comemoração levaram a criança para um batalhão do Corpo de Bombeiros próximo, mas os profissionais também não conseguiram reanimá-la.

Foram necessárias 70 minutos de manobras para que Lara retomasse os batimentos cardíacos. Assim que o coração dela voltou a bater, ela foi transferida de ambulância, a toda velocidade, para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Helen, a mãe, acompanhava tudo do banco da frente, ao lado do motorista.

“Nem me lembro direito o que passava na minha cabeça. Estava tão angustiada com aquilo. A imagem dela daquele jeito, tão perto de morrer, não sai da minha cabeça nem por um dia. Não consigo processar até agora tudo aquilo que aconteceu”, resume Helen.

Ao chegar ao HBDF, Lara foi imediatamente colocada no desfibrilador. “Foi emocionante ver a reação do coração após quase termos perdido a esperança”, conta o médico Edvagner Carvalho, cardiologista especialista em estimulação cardíaca do HBDF, um dos responsáveis pelo atendimento de Lara.

Fonte: Metrópoles

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