Doenças que causam dores -

Fibromialgia e lúpus: entenda as condições de saúde de Lady Gaga

A cantora norte-americana Lady Gaga, 38, está no Brasil para um megashow gratuito que acontecerá no Rio de Janeiro em 3 de maio, em Copacabana.

Foto: Reprodução

Esta é apenas sua segunda passagem pelo país. A primeira foi em 2012, com uma apresentação também no Rio. Em 2017, Gaga chegou a ser confirmada como atração principal do Rock in Rio, mas cancelou sua participação na véspera do evento por questões de saúde.

A decisão pegou os fãs de surpresa e foi atribuída às complicações da fibromialgia, condição que ela tornou pública no documentário Gaga: Five Foot Two, lançado naquele mesmo ano. A artista também já revelou ter outra doença crônica: o lúpus, diagnosticado em 2010.

O que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição crônica marcada por dor generalizada, cansaço extremo e maior sensibilidade ao toque. “Ela afeta principalmente músculos e tecidos moles, mas não provoca inflamações ou deformidades visíveis”, explica o clínico geral Carlos Gropen, da Clínica Ibdor e presidente da Sociedade para Estudo da Dor (SED/DF).Ainda não se conhece totalmente a causa da fibromialgia, mas estudos apontam que há uma alteração na forma como o sistema nervoso central interpreta os sinais de dor. Fatores como estresse, traumas, distúrbios do sono e predisposição genética podem estar envolvidos no surgimento do quadro.

Sintomas de fibromialgia

Além da dor difusa, os sintomas mais comuns incluem:

Fadiga intensa.

Sono não reparador.

Dificuldade de concentração (o chamado “fibro fog”).

Ansiedade e depressão.

Síndrome do intestino irritável.

Cefaleias frequentes.

O diagnóstico é clínico, feito com base nos relatos do paciente e na exclusão de outras doenças. “A dor precisa estar presente por pelo menos três meses, em várias partes do corpo, acompanhada de outros sintomas”, diz Gropen. Não há exames específicos que comprovem a fibromialgia.

Embora não haja cura, o tratamento pode trazer alívio significativo. Ele combina atividade física regular, medicações neuromoduladoras, acompanhamento psicológico, técnicas de relaxamento e estratégias para melhorar o sono. “Com o acompanhamento certo, é possível controlar os sintomas e manter uma vida ativa”, afirma o médico.

Fonte: Metrópoles

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