Mais do que apenas abrigo, o lar exerce um papel essencial na construção do bem-estar físico e emocional. Estudos comprovam que a qualidade da moradia impacta diretamente a saúde dos moradores, influenciando desde o humor até a prevenção de transtornos mentais. “Uma moradia adequada e confortável está diretamente relacionada à redução de estressores crônicos, à promoção do bem-estar emocional e à prevenção de transtornos mentais”, destaca a psicóloga e professora do Unifacid Wyden, Kalina Galvão.

Foto: Divulgação

A presença de elementos naturais no ambiente residencial também se mostra crucial. Mesmo pequenos detalhes de contato com a natureza são capazes de reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a capacidade de concentração. Kalina ressalta que a exposição a paisagens naturais promove recuperação emocional e melhora o enfrentamento ao estresse, reforçando a importância de integrar esses elementos ao cotidiano das pessoas.

Esse olhar é compartilhado pelo arquiteto e professor Aloísio Evangelista, que defende a construção de moradias sustentáveis como parte de um compromisso de longo prazo. Segundo ele, a sustentabilidade deve ir além da instalação de tecnologias, adotando uma abordagem ampla que envolva eficiência energética, uso consciente de recursos e a saúde dos ocupantes. “Não se trata apenas de instalar painéis solares ou uso de lâmpadas LED, mas de uma abordagem holística”, afirma.

Em 2025, Aloísio participa pela segunda vez consecutiva da CASACOR Piauí, uma das maiores mostras de Arquitetura e Design das Américas. Ele assina o projeto “Casa Delta Sebrae”, que se destaca por valorizar espaços acolhedores integrados ao meio ambiente. Em um cenário em que a saúde mental ganha cada vez mais atenção, pensar em moradias como espaços de cuidado e conexão torna-se não apenas relevante, mas essencial para uma sociedade mais saudável e consciente do futuro.