Operação foi realizada -

Traficantes escolhem o Piauí para fazer lavagem de dinheiro

A operação 'Quebra-Cabeça', realizada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (16/11), com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro praticada ao longo dos últimos anos por uma organização criminosa, descobriu que o Piauí era um dos destinos para envios de recursos ilícitos.

A Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro (DRLD) do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE) cumpriu 30 mandados de busca e apreensão, bloqueio de 32 imóveis, sequestro de 31 veículos, bloqueio das contas bancárias de 29 investigados, quebra dos sigilos bancário, fiscal e financeiro de 54 investigados, além de mandados de prisão preventiva. Durante a ação, cinco pessoas foram presas e cerca de R$ 11 milhões da facção foram bloqueados.

Operação Quebra-Cabeça
Operação Quebra-Cabeça     Foto: Polícia Civil RS

As investigações apontaram que empresas e pessoas físicas do Piaui receberam recursos para que a lavagem e dinheiro fosse realizada com o objetivo de dificultar o rastreamento dos valores pela polícia. 

Além do Piauí, a quadrilha fez depósitos para empresas e pessoas físicas do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, mas os nomes dessas empresas e pessoas ainda não foram divulgados.

Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o líder da organização foi preso em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, em 2 de Fevereiro deste ano. Após a captura iniciou-se uma investigação que levou oito meses e apurou o caminho do dinheiro faturado pela organização, além de identificar a forma de atuação de cada integrante do esquema criminoso, que não atuavam apenas no Brasil.

Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, 34 anos, está preso no Presídio Federal de Porto Velho (RO), mas duas mulheres comandavam seu organizado esquema de lavagem de dinheiro. As investigações continuam e outras pessoas podem ser presas. A polícia segue apurando o envolvimento de piauienses no esquema.

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