"Golpe em venda de carros" -

Polícia Civil do Piauí indicia dono da Marvin Veículos após possível estelionato

A Polícia Civil do Piauí indiciou o empresário Marcus V., proprietário da Marvin Veículos, pelo crime de estelionato. O empresário é acusado de não repassar os valores referentes à venda de dois automóveis, um Jeep Compass e um BMW 650i, pertencentes ao corretor de veículos Eduardo Moura.

O inquérito policial, que foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário no dia (31/10), relata que Eduardo M. entregou os veículos a Marcus V. com a intenção de que o empresário os revendesse. No entanto, ele não recebeu os pagamentos devidos, e as parcelas dos consórcios dos veículos começaram a acumular. O débito relativo ao consórcio do BMW já ultrapassou R$ 16.000, enquanto o do Jeep Compass acumula cerca de R$ 73.000 em parcelas não pagas.

A investigação começou após uma denúncia formal de Eduardo M. ao Ministério Público, relatando que foi vítima de um golpe por parte de Marcus V.. De acordo com o inquérito, o empresário se aproveitou da relação de confiança com o corretor para não honrar com os compromissos financeiros.

Foto: reprodução/ Facebook

Durante o interrogatório, realizado em (08/10), Marcus V. se defendeu alegando que o BMW foi comprado de um outro homem, chamado Rogério D., e que o consórcio do veículo estaria quitado. Sobre o Jeep Compass, o empresário afirmou que o veículo pertencia à sua mãe e que as parcelas em atraso foram o único débito pendente com Eduardo M.. Marcus V. também afirmou que o carro foi revendido a terceiros, mas não soube informar o paradeiro do comprador final.

Após analisar as provas apresentadas, o delegado Paulo Gregório concluiu que Marcus V. agiu de má-fé, enganando Eduardo M. com o objetivo de obter vantagem indevida. A investigação aponta que o empresário tem um histórico de envolvimento em golpes semelhantes, caracterizando sua conduta como estelionato.

O portal 180graus procurou o empresário para comentar o caso. Apesar de ser formalmente indiciado, Marcus V. não foi localizado para se manifestar. O espaço está aberto para que ele possa fornecer esclarecimentos sobre a situação. A Polícia Civil segue investigando o caso, e o empresário poderá responder por suas ações no âmbito judicial, com a possibilidade de ser processado por estelionato.

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