Uma pegada formada com o sangue da adolescente grávida, que foi morta a facadas, foi crucial para a prisão do padrasto, conforme informações da polícia. O crime ocorreu em março de 2025, e o principal suspeito foi indiciado em junho por feminicídio e aborto, uma vez que a gestação da vítima foi interrompida. O delegado responsável pelo caso revelou que o padrasto via a gravidez da enteada como um "obstáculo" para seu relacionamento com a mãe da jovem.

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Polícia revela o que levou à prisão de padrasto suspeito de matar adolescente grávida no Piauí

O padrasto, R.S.G., está atualmente preso preventivamente e nega qualquer envolvimento nos crimes. Maria Victória Rodrigues dos Santos, a adolescente de 15 anos, foi encontrada morta em sua casa no Piauí. O delegado João Ênio, que lidera a investigação, explicou que a pegada de sangue encontrada próxima ao corpo da jovem correspondia ao tamanho do pé do suspeito.

Na noite do assassinato, a mãe de Maria estava em uma catequese e deixou a filha em casa. Ao retornar, uma hora depois, encontrou a adolescente ensanguentada em seu quarto. A polícia acredita que o padrasto saiu da casa dos pais, na zona rural de Itaueira, para cometer o crime e voltou logo em seguida. Durante o interrogatório, o padrasto alegou que estava em uma área rural sem sinal de celular, mas a polícia confirmou que seu telefone estava conectado em casa.

A exumação do corpo de Maria Victória revelou sinais de violência, incluindo fraturas no crânio e perfurações no tórax, possivelmente causadas por uma faca. A prisão temporária de R.S.G, que estava prestes a expirar, foi convertida em prisão preventiva um dia antes. Ele aguarda o andamento do processo criminal na penitenciária de Vereda Grande, enquanto o inquérito foi enviado ao Ministério Público do Piauí para avaliação.