Podem ir para a semiliberdade -

Menores envolvidos no estupro coletivo de Castelo podem ter a 'semiliberdade'

Os três adolescentes internados no centro Educacional Masculino (Cem), em Teresina, que estupraram e agrediram quatro adolescentes no município de Castelo do Piauí, onde uma delas acabou morrendo, terão as suas medidas socioeducativas revisadas e podem ir para a 'semiliberdade'.

Os casos deles serão reavaliados em um mutirão que vai ser realizado pela 2ª Vara da Infância  e da Juventude de Teresina. O trio pode deixar o regime de internação e podem ir para a semiliberdade, onde podem ir para escola, trabalhar, ficar com a família, mas sempre voltando para o Cem a noite.

Dos três adolescentes, um tem 19, outro 17 e o mais novo 16, e devem ficar no Cem até completarem 21 anos de idade.

Na época praticaram o crime quatro menores, mas ao serem internados no Cem, os três mataram Gleison Vieira da Silva, de 17 anos. Eles foram condenados pelos quatro estupros, três tentativas de homicídios e um homicídio. Um maior de idade, Adão José da Silva Sousa, vai a júri popular.

Repercussão do caso na época
Repercussão do caso na época 

O crime aconteceu em maio de 2015  e as garotas foram estupradas, agredidas e arremessadas do alto de um penhasco de cerca de 10 metros de altura. Uma das adolescentes morreu após ficar 10 dias internada.

O mutirão vai revisar as medidas socioeducativas de cerca de 70 internos. O local está lotado, onde só há capacidade para 60 internos, tem mais de 160.

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