Acusações Legais -

Maus-tratos e corrupção de menor: Mãe que gravou e incentivou filha a bater em cachorro é indiciada

A mãe que viralizou nas redes sociais por incentivar sua própria filha a maltratar o cachorro da família agora enfrenta sérias acusações legais. O desfecho da situação veio à tona nesta terça-feira (12/09), quando a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) concluiu o inquérito que chocou a comunidade.

Foto: ReproduçãoMãe incentiva filha a maltratar cachorro em vídeo viral nas redes sociais
Mãe incentiva filha a maltratar cachorro em vídeo viral nas redes sociais

No vídeo divulgado pela mulher, pode-se ouvir a voz da mãe em meio a risos, enquanto a criança puxa os pelos do indefeso cachorro e o derruba de um carrinho de brinquedo. A mãe alega que a filha precisa se "vingar" das mordidas que o cão teria dado na criança. Uma outra mulher também aparece, auxiliando a criança a colocar o animal dentro do carrinho.

A repercussão chocante do vídeo levou as autoridades a agirem prontamente, e o cachorro, chamado de 'Chico', foi apreendido em cumprimento a uma ordem judicial. Durante a investigação, tanto o animal quanto o vídeo foram submetidos à perícia.

O delegado Willon Gomes, encarregado do caso, explicou que a perícia das imagens foi conclusiva quanto ao crime de maus-tratos, além de confirmar que o bem-estar do animal estava comprometido. Como resultado, a mãe foi indiciada por maus-tratos e corrupção de menor, este último delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, quando alguém induz uma criança a cometer um crime.

O delegado informou que já comunicou o Poder Judiciário sobre o indiciamento, que agora tomará a decisão sobre a guarda do cachorro Chico. Além disso, o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público, que avaliará se irá apresentar uma denúncia formal no caso.

Para a mãe envolvida, as consequências legais podem ser graves. O crime de maus-tratos contra animais pode acarretar uma pena que varia de 1 a 5 anos de reclusão, enquanto a corrupção de menor pode levar a uma pena de até 4 anos de prisão.

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