Em uma audiência de custódia realizada na manhã desta terça-feira (02/04), a Justiça decidiu relaxar a prisão em flagrante de Gilberto Coelho, de 53 anos, natural do Ceará, e de H.V.S.A, de 27 anos, natural de Brasília-DF, ambos acusados de participação no roubo de quase R$100 mil do Posto Maxxi em Parnaíba, no Piauí. No entanto, Gilberto Coelho permanecerá preso devido a um mandado de prisão definitiva emitido pela 3ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza, no Ceará.

Os suspeitos foram detidos na tarde do dia anterior (1º/04) em uma ação rápida dos militares do 27º Batalhão Mont Serrat. Segundo o Auto de Prisão em Flagrante (APF), Gilberto Coelho foi apontado como autor do assalto, recebendo informações privilegiadas de H.V.S.A, que trabalha como frentista no posto alvo do roubo.

Foto: Reprodução

O Juiz responsável pela sessão acolheu os argumentos do Ministério Público e da Defesa, os quais defenderam a soltura dos acusados alegando excessos e irregularidades durante a prisão da dupla, determinando a liberação de ambos neste processo. O Magistrado criticou o pedido de extração de dados telemáticos e a decretação da prisão preventiva dos envolvidos, descrevendo-os como "colocar a carroça na frente dos bois", solicitados pelo delegado que conduziu o APF.

É relevante mencionar que Gilberto Coelho possui uma condenação definitiva de 16 anos e 04 meses de reclusão por três crimes de roubo (assalto à mão armada cometidos em 2011, 2012 e 2016) no estado do Ceará. Em 2021, ao cumprir um sexto da pena, ele foi beneficiado com prisão domiciliar sob o uso de tornozeleira eletrônica, mas meses depois rompeu o dispositivo, tornando-se um foragido da Justiça.