"Pedi a Deus uma segunda chance" -

Jovem que se fingiu de morto fala sobre atentado de amigo: "Perguntava se ainda estava vivo"

Gustavo Henrique Alves Pereira, de 22 anos, escapou de um atentado contra sua vida depois de ser jogado de um penhasco em Assunção do Piauí. Em um vídeo gravado durante sua internação, ele revela que, após a queda, ficou sem se mover e precisou simular sua morte quando o acusado, Antônio Gledson Alves Barbosa, tentou asfixiá-lo e o agrediu com um pedaço de madeira.

Foto: Reprodução / PM-PIFoto
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A vítima conta que mantinha uma relação próxima com Gledson, tratando-o quase como um irmão, e não compreende o que levou ao ataque. "Ele me convidou para ir a um ponto turístico e me empurrou sem aviso", relatou Gustavo. Depois da queda, o suspeito desceu e, a princípio, disse ter sido um acidente, mas logo mudou de atitude e tentou assassiná-lo.

"No começo, ele desceu e disse que tinha sido acidental. Mas, de repente, sua expressão mudou. Afirmou que queria me matar. Tentou me estrangular com o cordão do shorts, que acabou arrebentando. Depois, pegou um pedaço de madeira e me bateu seis vezes. A cada golpe, perguntava se eu ainda estava vivo", descreveu.

Em determinado momento, Gustavo aceitou a possibilidade de morrer. O agressor, então, parou os golpes e fugiu.

"Cheguei a me entregar e aceitei meu destino", "Mas pedi a Deus uma nova oportunidade", declarou.

O jovem fingiu estar morto após as agressões e ficou abandonado na mata até ser encontrado, no dia seguinte, por parentes e vizinhos. Com lesões graves, foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina, onde permanece hospitalizado.

A polícia apura se o crime teve ligação com o celular de Gustavo, já que o suspeito insistia em levá-lo ao local, possivelmente temendo dados incriminadores no dispositivo. O caso continua sob investigação.

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