A Justiça Federal condenou as irmãs piauienses Ágatha da Silva e Ingrid da Silva por tráfico internacional de drogas. Elas foram presas em flagrante no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ao tentarem embarcar para Paris com cocaína escondida nos corpos.

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A sentença foi proferida nesta segunda-feira (10/03) e detalha a operação policial que levou à prisão das acusadas.

Flagrante no aeroporto

O caso ocorreu no dia 28 de maio de 2023, quando agentes da Polícia Federal abordaram as irmãs no momento em que se preparavam para embarcar no voo AF 459 da Air France. O sistema de segurança do aeroporto emitiu um alerta indicando suspeita de transporte de drogas.

Durante a revista, uma cápsula contendo substância branca caiu da vagina de uma das irmãs. Elas foram levadas à Delegacia de Polícia Federal do Aeroporto, onde uma nova revista revelou que ambas transportavam mais cápsulas escondidas.

Drogas apreendidas e condenação

Os exames periciais confirmaram que as cápsulas continham cocaína. Ao todo, foram apreendidos 598 gramas da droga com Ágatha e 211,6 gramas com Ingrid. Além da droga, a polícia apreendeu um celular e 2.000 euros em dinheiro.

Em audiência, as acusadas confessaram que pretendiam levar a droga para a Europa. O juiz Márcio Martins de Oliveira, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, considerou as provas apresentadas e destacou a transnacionalidade do crime.

As irmãs foram condenadas a 2 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicial aberto, com substituição da pena por medidas alternativas: prestação pecuniária de três salários mínimos e serviços comunitários pelo período equivalente à pena.

A Justiça também determinou o perdimento dos bens apreendidos, incluindo os celulares, os 2.000 euros e as passagens aéreas. A droga será destruída.

As condenadas poderão recorrer da decisão em liberdade.