
Investigação aponta ligação de sequestradores de adolescente com facção criminosa
A investigação do sequestro do adolescente J.G., de 14 anos, ocorrido em Monsenhor Gil, confirmou que pelo menos dois dos envolvidos eram integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Apesar da ligação com a facção, a atuação teria ocorrido de forma isolada, sem ordens diretas da organização criminosa.
Sete pessoas foram indiciadas pelo crime. Entre elas estão três suspeitos apontados como articuladores do sequestro. Dois morreram em confronto com a polícia durante as diligências e o terceiro também foi morto durante a operação de resgate. A polícia ainda avalia a inclusão de um oitavo envolvido no inquérito.

Durante a operação, dois homens e uma mulher foram presos em flagrante. Além disso, uma adolescente foi apreendida e está internada provisoriamente. As prisões dos adultos foram convertidas em preventivas após audiência de custódia.
As investigações apontaram que J.G. foi mantido em um cativeiro entre os municípios de Nazária e Demerval Lobão. Os sequestradores chegaram a exigir R$ 250 mil como valor de resgate. O adolescente foi localizado no dia seguinte ao crime e resgatado com segurança.
A operação contou com a atuação da Polícia Civil, Polícia Militar, Força Integrada de Segurança Pública (FEISP) e setores de inteligência da Secretaria de Segurança. O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, acompanhou o caso e reforçou que a resposta rápida das forças de segurança foi fundamental para o desfecho positivo.
As autoridades consideram o crime como um caso isolado e destacam que o Estado mantém estrutura preparada para responder a esse tipo de ocorrência com agilidade e firmeza.