O caso de Dilberto Filho, acusado de matar sua namorada, Maria Luiza da Silva Oliveira, será levado a Júri Popular em Teresina. O crime aconteceu em 15 de julho do ano passado, no bairro Matinha, zona Norte da capital, quando a jovem, de 19 anos, foi atingida por um tiro no rosto dentro da casa onde morava com o acusado. A tragédia, que gerou grande repercussão, levou à acusação de feminicídio e outros crimes relacionados.

De acordo com a denúncia, Dilberto responderá por homicídio duplamente qualificado, envolvendo as qualificadoras de feminicídio e emboscada. Além disso, ele enfrenta acusações de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e fraude processual. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros determinou a pronúncia do réu em 7 de maio deste ano, oficializando o julgamento.

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Após permanecer foragido por dois dias, Dilberto se entregou à polícia, onde alegou que o disparo foi acidental. No entanto, a versão apresentada por ele será questionada durante o julgamento. O caso, que envolve questões de violência doméstica e familiar, será analisado pelos jurados, que decidirão sobre a responsabilidade do acusado pela morte de Maria Luiza.