Caso gerou revolta na cidade -

Homem que ateou fogo na companheira com gasolina no Piauí é preso

A Polícia Militar prendeu nesta terça-feira (14/07) um homem suspeito de atear fogo na própria companheira no município de São João do Piauí.

Apesar do crime ter ocorrido há mais de 10 dias, somente nesta segunda-feira (13/07) um mandado de prisão foi expedido após o 180 denunciar no final de semana que o caso sequer estava sendo investigado, apesar do registro da ocorrência e da gravidade do caso.

O homem, que não teve a identidade revelada, fugiu após o crime e chegou a ser detido, mas por não ter mandado de prisão, foi liberado.

O caso continua sob investigação e o homem será encaminhado para o sistema prisional. Segundo as apurações iniciais, o homem jogou gasolina na jovem e ateou fogo após uma discussão do casal.

Sobre o caso
Uma jovem teve o corpo queimado pelo próprio companheiro no município de São João do Piauí, no Sul do estado, e apesar da gravidade do caso, nenhum ação foi tomada pelo poder público para sua proteção e punição do autor do crime.

"O criminoso que ateou fogo nessa menina no último sábado está solto, não foi preso, nem sequer sabemos se foi feito algum inquérito policial, já que São João do Piauí não tem delegado de policia. A delegacia está caindo aos pedaços, os poucos agentes que tem estão com péssimas condições de trabalho e o pátio está servindo apenas para depósito de carros velhos", denunciou a jornalista Socorro Pereira sobre o caso.

Ela informou ao180 que a jovem, de aproximadamente 23 anos, foi atendida no hospital da cidade com os ferimentos de queimadura, dois dias depois chamaram a polícia e fizeram o boletim de ocorrência. Como a cidade está sem delegado, o caso foi encaminhado para a delegacia da cidade de Simplício Mendes, mas nenhuma ação foi realizada.

Não há informações sobre instauração do inquérito do caso, expedição de mandado de prisão, muito menos medida protetiva para a vítima.

Há informações de que o suspeito do crime estaria escondido na cidade de São Raimundo Nonato, mas sequer a Polícia Militar foi comunicada do caso para efetuar a prisão, até porque não há mandado de prisão.

O caso gerou revolta na população que cobra providência do poder público sobre a segurança na região, que tem registrado vários casos de violência contra a mulher

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