Operação Nobody -

Fraudes previdenciárias com nomes de falecidos superam R$ 2,5 milhões em Teresina, afirma PF

A Polícia Federal revelou que a investigação que levou à prisão de Elinaldo Sousa Soares, proprietário de um escritório de contabilidade, durante a Operação Nobody na manhã desta segunda-feira (16/09), identificou um prejuízo superior a R$ 2,5 milhões em fraudes previdenciárias. Essas fraudes incluíam saques de benefícios em nome de titulares fictícios e pessoas já falecidas.

Foto: PFPF
PF

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão em Teresina-PI.

Segundo a Polícia Federal, a operação é fruto de uma investigação iniciada após uma ação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso envolvido na falsificação de documentos de identidade em Teresina. Esses documentos eram utilizados para solicitar o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS) junto ao INSS.

Um dos investigados retirava mensalmente benefícios em nome de pessoas fictícias e já havia sido preso anteriormente pela PF ao tentar sacar outro tipo de auxílio.

Até o momento, foram identificados 107 benefícios associados ao esquema, dos quais 37 apresentaram comprovação de recebimento após o óbito ou indícios de fraude relacionada a pessoas fictícias.

Os envolvidos poderão ser acusados de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, além de outros crimes que possam ser descobertos durante a investigação.

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