Vítima s eram da família -

Enteada sobre abuso de catequista: “Sofri sozinha todos esses anos”

A única vítima do sexo feminino que acusa José Antônio Silva, 47 anos, de abuso sexual disse que morou durante uma década sob o mesmo teto do seu algoz, que está foragido. Hoje, ela está com 18 anos. A reportagem é de Nathália Cardim, do Metrópoles. 

    Foto: Reprodução

O catequista teve um relacionamento com a mãe da jovem. A violência, no entanto, segundo a denunciante, aconteceu antes do casamento dos dois. “A primeira vez, eu tinha 5. Isso durou até eu completar 7. Depois, nunca mais ocorreu”, contou ao Metrópoles.

A enteada ressaltou que tinha medo de denunciar o agressor. “Não sabia que ele fazia a mesma coisa com outras crianças. Quando fui crescendo, comecei a entender o que ele tinha feito comigo. Tive de sofrer sozinha todos esses anos, sem poder contar para ninguém”, revelou.

A vítima frisou ainda que a convivência entre os dois, após o casamento da mãe, era superficial. “Falávamos só o que era necessário. Tão logo tomei conhecimento de que meu primo denunciou, resolvi contar também (para a polícia). Achei que ele tivesse parado, não fazendo isso com mais ninguém. Até eu ir à delegacia e saber de mais pessoas. Isso foi um choque para mim. Fiquei traumatizada”, afirmou.

A mãe dela se separou de José Antônio depois da denúncia. De acordo com a jovem, a mulher está muito abalada, mas, ainda assim, tem apoiado a filha. “Esperamos que ele seja encontrado o mais rapidamente possível. E seja punido”, cobrou. Dois dias após o caso vir à tona, a vizinhança da QE 40, no Guará II, onde o homem residia, se mostra chocada e comenta o caso nas ruas da cidade.

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