Em áudio, policial que matou a namorada revela que não aceitava o 'jeito' dela

Áudios obtidos e divulgados pelo programa Ronda Nacional, da TV Meio Norte, enviados pelo policial Allisson Wattson a amigos, mostra que ele comentou que não aceitava a forma como Camilla Abreu, que até então era sua namorada, estava se portando no relacionamento.

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Camilla namorava com o policial Allisson Watson há 10 meses e na última quinta-feira (26/10) desapareceu após sair com ele. Depois de dias de investigação, a Delegacia de Homicídios descobriu que o militar a matou com um tiro no rosto dentro do seu carro, jogou o corpo em um matagal e tentou limpar os indícios do crime, inclusive com a tentativa de se desfazer do veículo. Preso, ele confessou o crime, mas alegou que foi um disparo acidental e que ela causou uma discussão que resultou na sua morte. A estudante era constantemente agredida e alvo dos ciúmes do homem que a pressionou num relacionamento nocivo.

"Nunca ia dar certo, nunca ia. Camilla tem o jeito dela, ela está certa, o jeito dela é... Tem que aproveitar, ela é muito nova, muito bonita... Tá certo... Curtir. Melhor que ter uma pessoa empatando o que ela quer, almoçar com as amigas, sair com as amigas, dar virote com as amigas, com os amigos também, que eu sei. Só se ela sentir graça em ter um trouxa no pé dela. Agora ela tem que curtir a melhor fase dela, da vida dela. Eu na idade dela nunca nem pensava em namorar. Ela tem que ser muito é feliz, que ela tem tudo pra isso, uma pessoa de uma inteligência emocional, uma simpatia sem limites, onde chega todo mundo fica apaixonado por ela. Só que para mim não dá não, se eu for arranjar alguém, é uma história nova, essa história nossa já deu o que tinha que dar", disse.

Em outro áudio, após ele matá-la, o policial finge que está procurando Camilla. "Cara to rodando aqui os hospitais, já rodei UPA, já rodei IML, indo agora no hospital da Primavera, estou rodando sozinho... Ai meu Deus...".