Está no Areolino de Abreu -

Delegada pede a prisão de enfermeiro acusado de estuprar empresária no São Marcos

A delegada Vilma Alves, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, fez o pedido de prisão preventiva do enfermeiro Ricardo da Silva Paz, acusado de dopar e estuprar a própria cunhada, uma empresária de 44 anos que acompanhava o sogro no Hospital São Marcos.

O pedido foi protocolado e teve parecer favorável, mas o enfermeiro conseguiu um atestado de insanidade mental e está internado no Hospital Areolino de Abreu. Revoltava, a família chegou a fazer um protesto na frente do hospital.

Testemunhas ouvidas pela delegacia declararam que o enfermeiro não apresentava sinais de anormalidade.

Sobre o caso
Um enfermeiro do Hospital São Marcos, localizado no Centro de Teresina, foi denunciado por estupro contra uma empresária que acompanhava um paciente.

Um familiar informou ao 180 que o crime teria sido cometido no 31 de outubro, mas somente agora o inquérito foi concluído, após o resultado de alguns exames.

A vítima, de 44 anos, estava acompanhando o sogro, um idoso, que estava internado em um dos apartamentos dos hospitais.

O enfermeiro teria se aproveitado da relação familiar com a vítima, já que é cunhado dela, e teria oferecido um medicamento para a mulher relaxar.

Segundo a denúncia, a mulher ficou desacordada e ao voltar a si, sentiu dores nas partes íntimas e suspeitou que havia sido violentada.

Ao contar para o marido a situação, ela realizou exames, que comprovaram o ato. O caso já foi denunciado para a Polícia Civil, que investiga o caso.

O enfermeiro é casado com a irmã mais nova da vítima.

Exames constatam presença de sêmen
O enfermeiro suspeito de estuprar uma empresária que acompanhava o sogro que estava internado no Hospital São Marcos foi afastado das suas funções após a repercussão do caso. Novas informações dão conta que foi comprovado que o sêmen encontrado na mulher seria dele.

"Nós temos que juntar todas as provas, todos os procedimentos policiais, para ali colocar e mandar para a justiça. Não resta nenhuma dúvida de que é estupro, com o que se tem e mandar para a justiça. Está faltando alguns procedimentos, mas é um papel nosso, de investigar", disse a delegada Vilma Alves, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, à TV Clube. 

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