Alega manipulação de provas -

Defesa de empresário que matou policial civil do Piauí pede revogação de prisão

A defesa do empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo, assassino confesso do policial civil Marcelo Soares da Costa, morto em 3 de setembro durante a Operação Turismo Criminoso, protocolou um pedido de revogação de prisão preventiva e liberdade provisória nesta terça-feira (17/09).

A defesa alega que a ação policial ocorreu antes do horário determinado no mandado e que um dos policiais conhecia a estrutura da casa, o que teria dificultado qualquer tentativa de fuga do empresário.

O advogado também afirma que as imagens da operação foram manipuladas pela equipe policial e que a operação foi "midiática", com vídeos editados para ganhar reconhecimento nas redes sociais. Além disso, a defesa questiona a retirada de câmeras de segurança da residência sem registro no relatório policial, sugerindo que as imagens poderiam esclarecer os fatos.

Por fim, a defesa argumenta que Bruno agiu em legítima defesa, acreditando estar sob iminente ameaça à sua família. O empresário, descrito como trabalhador do agronegócio, com arma legalizada, teria disparado sem intenção de atingir alguém. O pedido de liberdade provisória está sob análise da Justiça.

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