Os dois investigados presos durante a Operação Falso Vet, deflagrada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente na última segunda-feira (12/05), foram liberados após a conclusão dos procedimentos legais. Maria Lídia e Denivaldo Veras, este último servidor do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS), haviam sido detidos em flagrante por suspeita de maus-tratos a animais.

As investigações apontam que os procedimentos cirúrgicos, como castrações, eram realizados em ambientes inadequados, dentro das residências dos acusados, sem as mínimas condições de higiene, esterilização ou uso correto de anestesia. De acordo com a polícia, os métodos empregados causavam dor e sofrimento aos animais, configurando maus-tratos com agravantes de tortura.

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Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram encontrados materiais cirúrgicos, medicamentos e registros que confirmariam a atuação clandestina. Em dois dos locais visitados, os policiais também flagraram animais em situação crítica, o que motivou a prisão imediata dos suspeitos.

A delegada Adília Klein, responsável pelo caso, afirmou que os maus-tratos foram atestados por uma perita veterinária que acompanhava a operação. Segundo ela, o principal objetivo da ação era reunir provas que sustentem o inquérito policial, que continua em andamento e inclui outros três investigados. Os resgates, denúncias e coletas de provas seguirão até a finalização das investigações. Os suspeitos seguem respondendo em liberdade enquanto o caso é apurado.