O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) decidiu manter, nesta sexta-feira (25/04), a reprovação das contas de campanha de um suplente de vereador do PSB em Teresina. A decisão confirma que houve irregularidades graves na prestação de contas referentes às eleições municipais de 2020.

Durante o julgamento, os desembargadores destacaram que o suplente não conseguiu justificar despesas nem comprovar a origem de parte dos recursos utilizados na campanha. Entre as falhas apontadas estão a ausência de notas fiscais obrigatórias, divergências nos relatórios financeiros e omissão de gastos essenciais para o funcionamento da campanha.

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Mesmo com a defesa alegando que os erros seriam meramente formais e sem impacto direto no resultado da eleição, o TRE entendeu que as irregularidades comprometem a transparência necessária ao processo eleitoral e, por isso, decidiu manter a reprovação das contas por unanimidade.

A decisão, embora não implique em cassação, já que o político ocupa apenas a posição de suplente, pode gerar sérias consequências. Ele pode ficar inelegível em futuras disputas eleitorais ou ser impedido de assumir cargos caso venha a ser convocado.

Nos bastidores, comenta-se que a decisão é vista como um duro recado da Justiça Eleitoral, que vem adotando uma linha dura contra práticas irregulares, mesmo em campanhas de menor expressão. Fontes próximas ao suplente afirmam que ainda há estudo sobre a possibilidade de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a chance de reverter o resultado é considerada remota.

O PSB, até agora, não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A direção estadual do partido evita polêmicas públicas, tentando minimizar o desgaste em um momento de articulações importantes para as eleições de 2026.