A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) tem gerado divergências dentro da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O texto propõe a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas, alterando a escala tradicional de 6×1, na qual o trabalhador exerce atividades por seis dias consecutivos e descansa apenas um. As informações são do Metrópoles. 

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A proposta conta com forte apoio da base governista e de movimentos sociais, como o Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que luta por condições laborais mais humanas. Segundo Hilton, a medida busca melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, permitindo maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Entretanto, a iniciativa encontra resistência entre parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Alguns críticos questionam os impactos econômicos da medida, enquanto outros defendem o atual modelo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece uma jornada máxima de 44 horas semanais.

O debate sobre a PEC reflete a polarização política no Congresso e destaca as divergências em relação à reforma das relações de trabalho no Brasil. A matéria ainda aguarda tramitação nas comissões antes de ser levada ao plenário.