PF diz ter provas -

O GLOBO informa que Reginaldo Carvalho pagou propina a Ciro Nogueira a pedido de Joesley Batista

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

 

_Ciro Nogueira, membro da chamada
_Ciro Nogueira, membro da chamada "tropa de choque" de Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia (Imagem: Divulgação) 

CIRO NOGUEIRA, "O ETERNO"... INVESTIGADO

Em matéria publicada pelo O GLOBO, assinada pelos jornalistas André de Souza e Mariana Muniz, é informado que a “Polícia Federal diz que provas reforçam acusação de propina para Ciro Nogueira” e que a instituição “pede novo depoimento” do senador da República, membro da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia. Na comissão, inclusive, Ciro Nogueira vem defendendo que o importante seria a CPI investigar os possíveis atos de corrupção com dinheiro da covid-19.

Segundo o jornal O GLOBO, o inquérito que tem como alvo Ciro Nogueira “apura repasse de R$ 5 milhões da JBS para apoiar Dilma em 2014”, na reeleição da então presidente. E que em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) é pedido que o parlamentar seja novamente ouvido. Esse inquérito nasceu de colaborações firmadas por executivos da JBS, entre eles Joesley Batista e Ricardo Saud. A PF diz haver provas “autônomas” e não só simples colaborações.

Ainda segundo o jornal, Reginaldo Mouta de Carvalho, dono do Supermercado Carvalho, que tinha um relação comercial com a JBS, disse que pagou valores para o irmão do senador, Gustavo Nogueira, a pedido de Joesly Batista. “Outra testemunha confirmou a propina em espécie”, diz O GLOBO.

A publicação informa que Joesley e Saud confirmaram em novos depoimentos feitos no início do ano o pagamento de propina ao senador em 2014 e declinaram um outro “repasse” em 2016 “para que o parlamentar adiasse uma reunião sobre a decisão de desembarque ou não do governo da então presidente Dilma Rousseff às vésperas do processo de impeachment”. O valor pago seria meio milhão de reais. 

Gustavo Nogueira nega. Ciro Nogueira vem negando as acusações. O jornal publicou também trechos de nota do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que disse estranhar “que uma operação de 2019 ainda tenha fatos pendentes de investigação”, afirma ser Ciro um “eterno investigado” e que o STF tem se posicionado contra “os excessos”.

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